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SP autoriza construção de 350 unidades habitacionais em Paraisópolis
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A prefeitura de São Paulo autorizou hoje (12) o início das obras de construção do Parque Sanfona, conjunto com 349 unidades habitacionais em Paraisópolis, comunidade na zona sul da capital paulista. As famílias que serão contempladas foram removidas de áreas de risco da região e recebem auxílio aluguel. 

O empreendimento terá áreas de lazer e apartamentos com 52,3m² com dois dormitórios, sala de estar e jantar, cozinha, banheiro e área de serviço. O investimento total nas obras é de R$ 55,4 milhões, sendo R$ 12,6 milhões de recursos municipais, e R$ 42,8 milhões de recursos federais.
A entrega das chaves está prevista para o segundo semestre de 2024. Não foi divulgado o valor das parcelas a serem pagas pelas famílias.
“Nosso compromisso em contrato é concluir as obras até outubro de 2024, mas como o dinheiro já está em caixa e o pagamento é pela medição do que é feito, acredito que esse prazo vai ser antecipado pela construtora”, disse o prefeito Ricardo Nunes.
Segundo a prefeitura, de 2017 até o momento, a gestão municipal entregou mais de 32 mil moradias por meio de ações realizadas em parceria com os governos estadual, federal e a iniciativa privada. Atualmente, na capital paulista, 23 mil famílias vivem com o auxílio aluguel.
Edição: Lílian Beraldo
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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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