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PRF prende em Pernambuco traficante considerado número dois do PCC

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A Polícia Rodoviária Federal (PRF) prendeu ontem (16) o traficante Valdeci Alves dos Santos, conhecido como Colorido, um dos líderes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Ele foi preso na rodovia BR-116, no município pernambucano de Salgueiro.

A ação de captura contou com a colaboração da Polícia Federal de três estados – Paraná, Mato Grosso do Sul e do Rio Grande do Norte. Colorido estava foragido desde 2014 e teve seu nome incluído na lista de homens mais procurados do país pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.

As investigações conduzidas pelas forças policiais e o Ministério Público indicavam que Colorido vivia na Bolívia durante parte do tempo em que esteve foragido. Ele é considerado pelos investigadores como o número dois da facção.

“O delinquente, agora fora de operação, era um dos principais cabeças no esquema de fornecimento de drogas para os estados da região Sudeste do país”, disse a pasta, em nota. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, comemorou a prisão nas redes sociais.

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O atual líder do PCC, Marcos Roberto de Almeida, o Tuta, segue a solta. A liderança dele teria sido designada por outro líder, Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, que transmitiu responsabilidades sobre a facção devido a sua dificuldade de comunicação no sistema penitenciário federal, onde se encontra detido.

Edição: Valéria Aguiar

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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