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Governador: “Investir em escolas, hospitais, estradas, iluminação e ações sociais é cuidar das pessoas que mais precisam”

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O governador Mauro Mendes destacou as principais ações feitas pelo Governo em todas as áreas, para beneficiar a população mato-grossense, especialmente as pessoas que mais precisam.

Em entrevista à Rádio Vila Real, na manhã desta terça-feira (19.04), o gestor mencionou que o Mato Grosso é o Estado que mais tem construído hospitais no país.

“Serão seis grandes hospitais. O Central e o Julio Muller, aqui em Cuiabá, que estavam há muito tempo parados, e já estão em obra. E no interior vamos ter regionais em Juína, Confresa, Alta Floresta e Tangará da Serra”, listou.

O governador relatou que além desses novos hospitais, o Governo reabriu e modernizou o Hospital Estadual Santa Casa (Cuiabá), ampliou o Hospital Metropolitano (Várzea Grande), e as demais unidades de saúde estaduais também estão passando por melhorias.

“Os regionais do interior estão em reforma e ampliação. Praticamente todos os equipamentos da Saúde estão em obra: o Adauto Botelho, o Hemocentro, o Lacen, a Farmácia de Alto Custo. Todas estão em processo de melhoria”.

Mauro Mendes também falou das dezenas de escolas estaduais em processo de construção e reforma, e dos 2.500 km de asfalto novo que deverão ser entregues até o final deste ano, ações que trazem mais qualidade de vida à população dos 141 municípios.

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“Investir em escolas públicas é investir na maioria dos mato-grossenses que não tem dinheiro para uma escola particular. Investir em hospitais é investir em quem não tem plano de saúde, que é a maioria. Investir em estradas melhores, em iluminação pública, é atender as pessoas que mais precisam”, reforçou.

Os programas voltados à área social, liderados de forma voluntária pela primeira-dama Virginia Mendes junto com a Secretaria de Estado de Assistência Social, também foram destacados pelo governador.

“Quando o governo distribui mais de 1 milhão de cestas básicas, isso é cuidar dos que mais precisam, e nunca foi entregue uma quantidade como essa. Uma cesta básica é pouco para quem tem dinheiro, mas para muitas pessoas é necessário. O auxílio que o Governo fornece para mais de 100 mil famílias comprarem alimentos também tem sido de grande importância, ainda mais nesse momento em que passamos pela pandemia e a inflação tem dificultado a vida de quem ganha menos”, completou.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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