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Principais rodovias paulistas têm tráfego intenso na volta do feriado
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As rodovias paulistas registram tráfego intenso, mas dentro da normalidade, na tarde deste domingo (24), no retorno do feriado prolongado de Tiradentes. A Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), do governo paulista, estimou que 4,5 milhões de veículos passariam pelas principais rodovias nesse período. O balanço final deve ser divulgado nesta segunda-feira (25).
A Rodovia dos Bandeirantes, que liga a capital à cidades do interior, está com trânsito proibido para caminhões do Km 48 ao Km 23. A orientação é que esses veículos usem a Rodovia Anhanguera.
No balanço divulgado por volta das 16h, a Anhanguera tinha congestionamento em Jundiaí, na pista expressa, no sentido capital. São mais de 10 quilômetros de filas, do Km 65 ao Km 54, por causa de tráfego intenso. As informações são da concessionária CCR Autoban, que administra as rodovias que formam o Sistema Bandeirantes-Anhanguera.
Também no trecho de Jundiaí, a Bandeirantes tem filas de carros do Km 58 ao Km 54, no sentido interior-capital. Em Campinas, o congestionamento é do Km 85 ao km 81. Não há registro de acidentes.
O Sistema Anchieta-Imigrantes, que liga a capital aos litoral, tem tráfego congestionado na Rodovia Cônego Domênico Rangoni, do Km 263 ao Km 255. Nas outras rodovias do sistema, o tráfego flui bem, segundo a concessionária Ecovias.
Os caminhões que seguem em direção a São Paulo devem acessar o trecho de serra da Via Anchieta. As rodovias do Sistema Anchieta-Imigrantes estão em Operação Subida, com duas pistas descendo e oito subindo para a capital. “A descida é feita pela pista sul da Via Anchieta e a subida acontece pelas pistas norte e sul da rodovia dos Imigrantes e pista norte da Via Anchieta”, informa a concessionária.
Edição: Nádia Franco


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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