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Mãe de menina morta por carro alegórico depõe à Polícia Civil

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A mãe da menina Raquel Antunes, morta por um carro alegórico na dispersão do Sambódromo, depôs à polícia nesta segunda-feira (25). Marcela Portelinha Antunes esteve na 6ª Delegacia de Polícia no início da tarde, onde permaneceu por cerca de duas horas e meia. Ela saiu dentro de uma viatura descaracterizada da polícia e evitou falar com a imprensa.

A Escola de Samba Em Cima da Hora não enviou ninguém da diretoria para o depoimento. Apenas um de seus advogados, Douglas Almeida, esteve na delegacia, a fim de tomar ciência do processo.

“Eu acabei de ter acesso aos autos do processo. A agremiação vai se comprometer em disponibilizar as melhores informações possíveis, para averiguar o que aconteceu, de fato, nessa fatalidade. Estamos aguardando a conclusão da perícia e o fornecimento das imagens, para averiguar o que aconteceu no local do acidente”, disse o advogado.

A delegada da 6ª DP, Maria Aparecida Mallet, responsável pelas investigações, informou que já prestaram depoimentos várias testemunhas que presenciaram o acidente, e apresentaram alguns elementos importantes para a investigação. “São pessoas que perceberam o momento do fato, o acidente, e elas relataram o perigo iminente que estava ocorrendo ali”, disse.

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Raquel, de 11 anos de idade, foi imprensada entre um carro alegórico da Em Cima da Hora e um poste, na noite de quarta-feira (20), após a dispersão, já do lado de fora do Sambódromo. Ela morreu na sexta-feira (22), no Hospital Municipal Souza Aguiar, após amputar uma das pernas. A polícia investiga de quem foi a responsabilidade por sua morte.

Edição: Fernando Fraga

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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