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Ex-ministro depõe à PF após disparo acidental de arma em aeroporto
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O ex-ministro da Educação Milton Ribeiro foi conduzido à Superintendência da Polícia Federal em Brasília, depois que uma arma de fogo dele disparou acidentalmente, no fim da tarde de ontem (25), no Aeroporto Internacional Juscelino Kubistchek.
Aos policiais federais, Ribeiro explicou que tudo aconteceu enquanto ele separava, dentro da pasta de documentos que levava, a arma do carregador. “Havia outros objetos dentro da pasta, o local ficou pequeno para manusear a arma”, contou o ex-ministro no depoimento.
Ainda segundo o depoimento, Ribeiro, “com medo de expor sua arma de fogo publicamente no balcão”, tentou retirar a munição dentro da pasta, quando ocorreu o disparo.
Milton Ribeiro esclareceu ainda que a bala atravessou o coldre e sua pasta e os estilhaços se espalharam no pelo chão. Segundo o depoimento, no momento do disparo, havia apenas uma atendente da Latam perto. O ex-ministro acrescentou que, diante do fato, ele mesmo perguntou às pessoas que foram ao local do incidente se alguém havia sido atingido pelos estilhaços, mas que nenhuma vítima apareceu.
Em nota, a Gol afirmou que uma funcionária da empresa foi atingida por estilhaços, mas não houve “ferimento grave”. “Ela está bem e recebendo suporte da Gol”, informou a companhia aérea.
O caso foi conduzido pela Polícia Federal por ter ocorrido um disparo de arma de fogo. A Inframerica, responsável pela administração do Aeroporto de Brasília, não comentou o caso.
Edição: Kelly Oliveira


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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