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Comissão de Fiscalização Financeira e Controle elege Paulinho da Força como presidente

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Pablo Valadares/Câmara dos Deputados
Paulinho da Força discursa no plenário
Fundador do Solidariedade, Paulinho da Força está no quarto mandato

O deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP) foi eleito nesta quarta-feira (27), com 11 votos, presidente da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados. O mandato é de um ano. O 1º vice-presidente será o deputado Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ). Foi adiada a escolha para as demais vice-presidências.

Perfil
Paulinho da Força, 66 anos, está no quarto mandato consecutivo como deputado federal. Foi um dos criadores da Força Sindical e presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo. Fundou o Solidariedade em 2013 e desde então preside o partido.

“Esta comissão tem a obrigação de fiscalizar o governo e conta com o poder de convocar ministros e autoridades para pedir explicações”, destacou Paulinho da Força logo após ser empossado. “Num momento tão difícil como o que o Brasil passa, terá então um papel muito importante neste ano”, afirmou o deputado.

Atribuições da comissão
Entre outros temas, a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle debate e vota iniciativas relacionadas ao acompanhamento e à fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial na administração federal em geral, bem como representações e relatórios do Tribunal de Contas da União (TCU).

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Reportagem – Ralph Machado
Edição – Wilson Silveira

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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