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Jovem esfaqueou colegas sem motivo, diz padrasto de uma das vítimas

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O jovem de 14 anos que esfaqueou três colegas (https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2022-05/aluno-que-esfaqueou-colegas-no-rio-tinha-acompanhamento-psicologico) na manhã desta sexta-feira (6), em um colégio na zona norte do Rio, não deu qualquer aviso antes de cometer os atos de violência. Segundo o padrasto de uma das vítimas, uma menina de 14 anos que sentava na frente dele na sala de aula, ele simplesmente a esfaqueou nas costas, no braço e no pescoço.

Em seguida, após a adolescente conseguir correr, ele esfaqueou outra colega, no pescoço, e ainda atingiu, nas costas, um menino que tentou o imobilizar, aplicando uma gravata. A série de agressões só terminou quando o professor de inglês ergueu uma cadeira, chegou perto dele e o chamou pelo nome. Aí, segundo relatos ouvidos pelo padrasto da jovem, o agressor largou a faca, se acalmou e foi para um canto da sala.

“Ela estava sentada na frente dele. Minha enteada disse que sentiu um negócio quente e saiu correndo. Quando ela olhou para trás, a amiga já estava no chão. O garoto que estava atrás dele, pulou nas suas costas. Foi um verdadeiro herói”, contou o padrasto, que na hora estava trabalhando com entregas e recebeu uma ligação da esposa, dizendo que a enteada havia caído da escada na escola, só descobrindo o que realmente havia ocorrido quando chegou no local.

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Delegacia

O delegado Marcos Henrique de Oliveira Alves, titular de 37º Delegacia de Polícia, informou que o agressor será apreendido em flagrante pela prática de ato infracional análogo ao crime de homicídio tentado, duplamente qualificado, por motivo fútil e pelo recurso que torna impossível a defesa da vítima.

“O agressor não tem condições de ser ouvido agora. Ele apresenta um quadro de surto psicótico e está sendo encaminhado para um hospital. Ele estava em tratamento. A mãe nos relatou que ele tinha um comportamento alterado, era um adolescente introspectivo, que não falava com ninguém na turma. E quando era cobrado por alguma demanda, tinha uma atitude desrespeitosa e agressiva”, relatou o delegado, que ouviu as três vítimas na noite desta sexta-feira.

Segundo Alves, a mãe do agressor disse que ele justificou ter praticado esses atos porque estava sendo ameaçado por alguém. Se ele não praticasse o crime, iriam fazer mal a ele e a sua família. O adolescente, de acordo com a mãe, já vinha sendo acompanhado num Centro de Atenção Psicossocial Infanto-Juvenil (Capsi).

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Edição: Fábio Massalli

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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