POLITÍCA NACIONAL
Comissão debate impactos socioambientais de barragem no Rio Urucuia (MG)
POLITÍCA NACIONAL

A Comissão de Minas e Energia da Câmara dos deputados promove audiência pública na quinta-feira (19) para debater os impactos socioambientais da construção de uma barragem no Rio Urucuia, em Minas Gerais. O pedido para o debate é do deputado Padre João (PT-MG).
Embora anunciado como projeto que visa a revitalização e o reflorestamento do Rio Urucuia, com destinação de recursos financeiros e mudas de espécies nativas para a conservação do solo e da água e para recomposição da vegetação, o deputado alerta que famílias da região temem o despejo com a inundação de 55 mil hectares, que impactará em especial o município de Buritis (MG). “Em reunião com representantes de diversos assentamentos, recebi pedido desesperado e urgente de esclarecimentos sobre as áreas a serem inundadas pela barragem do Projeto Pró-Águas Urucuia”, destacou Padre João.
Foram convidados para o debate representantes dos assentamentos e do Ministério do Desenvolvimento Regional; do Ministério Público Federal; e da Defensoria Pública da União, entre outros.
A reunião ocorre no plenário 14, às 13 horas.
Da Redação – GM


MATO GROSSO
Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix
O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.
Sensação de insegurança e repercussão negativa
Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.
Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.
Fake news e manipulação política
A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.
Compromisso com transparência
Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.
A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.
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