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Ciclone subtropical Yakecan começa a se afastar do litoral brasileiro

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O ciclone subtropical Yakecan começou a se afastar do litoral brasileiro e foi descartada a possibilidade de um furacão atingir o país.

No entanto, está mantido o alerta para rajadas de vento nas regiões Sul e Sudeste e para o frio intenso e geadas em grande parte do Brasil nos próximos dias. As informações foram divulgadas nesta quarta-feira (18) pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), por meio da Defesa Civil Nacional.

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o ciclone já passou pelo litoral do Rio Grande do Sul, provocando ventos de 96 quilômetros por hora (km/h) no município de São José dos Ausentes, e, neste momento, segue em direção aos estados de Santa Catarina, Paraná e São Paulo, com menos intensidade do que o previsto e se afastando da costa.

Ainda assim, a recomendação para que a população adote medidas de autoproteção se mantém. Os ventos fortes podem atingir até o município de Cabo Frio, no Rio de Janeiro.

Queda de energia

O Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad) do MDR informou que não houve registro de danos humanos durante a passagem do ciclone pelo Rio Grande do Sul.

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Foram registradas ocorrências de quedas de árvores e estruturas que foram atingidas, como postes de iluminação, deixando mais de 200 mil residências sem energia no litoral e na Serra Gaúcha.

Em Santa Catarina, o ciclone provocou rajadas de vento intensas e segue com força nesta quarta-feira.

Situação atípica

Em paralelo ao ciclone, uma massa de ar frio segue provocando baixas temperaturas e sensações térmicas críticas nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Norte. O alerta também inclui a possibilidade de geadas nos próximos dias.

Segundo o Cenad, “situação é atípica para esta época do ano”, com expectativa de avanço da intensa massa de ar polar inclusive para os estados do Acre e de Rondônia. Há previsão de queda das temperaturas mínimas pela manhã e durante a madrugada, em especial, nos próximos dois dias.

Nesta quinta-feira (19), a previsão é de geada moderada na Serra da Mantiqueira (SP e MG) e fraca no sul de Goiás, de São Paulo e do Mato Grosso, assim como no centro-sul de Minas Gerais, no Triângulo Mineiro e em diversas áreas do Mato Grosso do Sul.

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Na sexta-feira (20), o sul do Paraná deve registrar geada moderada. Já para o planalto norte de Santa Catarina e do Paraná, sul e leste do Mato Grosso do Sul, centro-oeste de São Paulo e sul do Mato Grosso, de Goiás e de Minas Gerais, a previsão é de geada fraca.

Edição: Denise Griesinger

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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