MATO GROSSO
Governador recebe festeiros do Senhor Divino: “Momento de reverenciar a fé”
MATO GROSSO
O governador Mauro Mendes recepcionou os festeiros do Senhor Divino, na manhã desta segunda-feira (23.05), no Museu Residência dos Governadores, em Cuiabá.
A tradição das boas-vindas foi acompanhada pelo imperador da Festa do Divino, Samuel Maggi, pelo Padre Deosdete, pelo senador Wellington Fagundes e pelos secretários de Estado Rogério Gallo (Casa Civil), Jefferson Neves (Cultura, Esporte e Lazer), Laice Souza (Comunicação), Emerson Hideki (Controladoria Geral), Teté Bezerra (Agricultura Familiar) e Jordan Espíndola (Gabinete de Governo).
“É muito importante que mantenhamos essa tradição, referenciando não só a comemoração de uma festa, mas acima de tudo reverenciando a fé em nosso Senhor Jesus Cristo e no Senhor Divino”, afirmou o governador.
O imperador da festa, Samuel Maggi, comemorou o retorno do evento, que não pôde ser realizada de forma plena nos últimos dois anos por conta da pandemia de covid-19.
A programação deste ano iniciou no domingo (22.05) e segue até o dia 6 de junho.
“Que a festa renove a fé em nossos corações para que possamos deixar para trás esse momento difícil da pandemia. Que o nosso Senhor Divino continue abençoando nossas vidas, nossas famílias, nossa belíssima Cuiabá e o nosso Estado de Mato Grosso”, disse.
A história
A origem da Festa do Divino se encontra em Portugal do século 14, com uma celebração estabelecida pela rainha Isabel (1271-1336), por ocasião da construção da igreja do Espírito Santo, na cidade de Alenquer.
A devoção se difundiu rapidamente e tornou-se uma das mais intensas e populares em Portugal. Por isso, chegou ao Brasil com os primeiros povoadores. Há documentos que atestam a realização da festa do Divino em diversas localidades brasileiras desde os séculos 17 e 18.
A festa se espalhou rapidamente e tornou-se tradicional e se cristalizou em estados como Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Goiás e Mato Grosso


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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