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Comissão debate impacto da Taxa de Cobrança de Fiscalização Ambiental

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Marco Nascimento/Agência Pará
Meio Ambiente - queimada e desmatamento - madeireiras Floresta Amazônica Amazônia destruição (apreensão de madeiras em fiscalização no interior do Pará, 10/8/20)
A indústria da madeira é uma das que são obrigadas a recolher a taxa

A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável debate nesta quinta-feira (26) o impacto da Taxa de Cobrança de Fiscalização Ambiental (TCFA). O debate foi solicitado pelo deputado Jerônimo Goergen (PP-RS). Ele explica que se trata de uma cobrança fiscal referente à proteção do meio ambiente, voltada para as atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais.

“Pretende-se ampliar a discussão e esclarecer dúvidas acerca do impacto da cobrança da TCFA na economia para os segmentos dos frigoríficos, cerealistas, revendas de combustíveis e cooperativas”, afirma o parlamentar.

Diversos setores da indústria e de serviços precisam recolher a taxa, entre eles: extração e tratamento de minerais; indústria de material elétrico, eletrônico e comunicações; indústria da madeira; indústria de produtos alimentares e bebidas; indústria têxtil, de vestuário, calçados e artefatos de tecidos; transporte, terminais, depósitos e comércio; e turismo.

Foram convidados, além de representantes dos ministérios da Economia, da Agricultura e do Meio Ambiente:

– um representante do Ibama;
– o presidente da  Associação das Empresas Cerealistas do Brasil, Flávio Andreo;
– o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras, Márcio Lopes de Freitas;
– o presidente da  Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, Ricardo Lima; e
– o presidente da Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes,  Paulo Miranda Soares.

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Confira a lista completa de convidados

A reunião será realizada às 13 horas, no plenário 10. O público pode acompanhar o debate e participar da discussão pela internet.

Da Redação – RL

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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