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MT Hemocentro realiza encontros para debater a importância da doação de medula óssea

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O MT Hemocentro, banco de sangue público do Estado, realiza a partir desta terça-feira (24.05) o IV Encontro Sobre Conscientização da Doação de Medula Óssea e I Encontro Hematológico e Hemoterápico. Os eventos ocorrerão até o dia 26 de maio de forma presencial no auditório da unidade, no período matutino, e com acesso à programação pelo YouTube.

O evento tem como público alvo os servidores da saúde, acadêmicos e profissionais das áreas de medicina e de enfermagem.

Durante os três dias de evento, serão debatidos temas como a importância da compatibilidade imunogenética no contexto dos transplantes de medula óssea; a captação hospitalar; o apoio ao transplantado e a interpretação de métodos laboratoriais para o diagnóstico das hemoglobinopatias.

De acordo com a diretora do MT Hemocentro, Gian Carla Zanela, o evento tem como objetivo multiplicar e informar os profissionais sobre a importância da doação de medula óssea e dos processos técnico-científicos que envolvem as doenças hematológicas, qualificando todos os envolvidos na captação.

“A iniciativa também tem como meta aumentar o número de doadores de medula óssea em Mato Grosso. No Estado já existe a Lei Estadual nº 9.807/2012, que criou a Semana Estadual de Conscientização da Importância da Doação de Medula Óssea, celebrada ao final do mês de maio”, salientou Zanela.

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Para acesso à programação online, o interessado deve acompanhar a transmissão pelo canal do YouTube. A lista de presença para a certificação será lançada no chat do canal. Também deverá ser assinado o formulário Google Forms para que seja possível a emissão do certificado.

Programação

Dia 24/05

09h às 10h – “A importância da compatibilidade imunogenética no contexto dos transplantes de medula óssea”. Palestrante: Drª Flávia Galindo, diretora do Hospital Geral (HGU).

10h30 às 11h – “A captação hospitalar”. Palestrante: Fabiana Molina, da Central de Transplantes (Sureg/SES-MT).

Dia 25/05

09h às 10h – “O apoio ao transplantado”. Palestrante: Francisca Gomes Rodrigues, do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (Hemoce).

Dia 26/05

09h às 10h – “Interpretação dos métodos laboratoriais para o diagnóstico das hemoglobinopatias”. Palestrante: Professor Dr. Edis Belini Júnior, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) Campus Três Lagoas.

Fonte: GOV MT

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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