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Comissão rejeita projeto que impede policiamento militar em eventos privados

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Gustavo Sales/Câmara dos Deputados
Deputada Major Fabiana está sentada falando ao microfone. Ela é loira e usa farda da polícia militar
 Major Fabiana: a polícia militar têm o dever de atuar sempre que a ordem pública estiver sendo violada

A Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados rejeitou projeto de lei que proíbe a utilização de policiamento militar para realização de atividades de segurança pública em eventos privados.

O PL 8063/17 é de autoria do deputado Pastor Eurico (PL-PE) e foi relatado pela deputada Major Fabiana (PL-RJ), que deu parecer contrário. O texto altera o Decreto-Lei 667/69, que trata da atuação da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros.

Miranda argumenta que o emprego de policiais em eventos de cunho privado acarreta prejuízo ao policiamento ostensivo em outras áreas. A relatora, porém, afirmou que as polícias militares têm o dever legal de atuar e intervir em qualquer situação em que a ordem pública esteja sendo violada, independentemente se em local público ou privado.

“Ressalte-se que todo e qualquer evento privado é polo atrativo de pessoas e recursos financeiros, fato que potencializa a probabilidade de incidência criminal, não somente no interior destes eventos, mas também em suas áreas adjacentes”, disse Fabiana.

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Ela afirmou também que a presença de policiais em grandes eventos privados, como shows, garante a segurança das pessoas e estimula a economia e o turismo.

Tramitação
Como foi rejeitado na única comissão de mérito, o projeto será arquivado. A não ser que haja recurso ao Plenário contra o arquivamento, assinado por pelo menos um décimo dos deputados (52).

Reportagem – Janary Júnior
Edição – Natalia Doederlein

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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