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Metrô de São Paulo avalia potencial comercial da ligação até Guarulhos

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A Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) anunciou hoje (25) que contratou uma pesquisa sobre o potencial comercial da futura linha 19-Celeste, que ligará a capital paulista à cidade de Guarulhos, na Grande São Paulo.

O estudo, com custo de R$ 690 mil, será feito pelo Consórcio Geribello Quanta SMF e tem prazo de 20 meses para ser concluído.

De acordo com o Metrô, o material deverá fornecer subsídios sobre o potencial da nova linha e a melhor forma de exploração comercial e imobiliária das futuras estações.

“Além de potencializar a geração de receitas não-tarifarias [ao Metrô], esse estudo pode possibilitar uma melhor experiência de viagem ao passageiro, com serviços e conveniências, além de empreendimentos imobiliários que trazem dinâmica ao entorno da estação e geram empregos”, disse o Metrô, em comunicado.

A Linha 19-Celeste deverá ter 17,6 quilômetros de extensão operacional e, inicialmente, 15 estações entre o Bosque Maia (Guarulhos) e Anhangabaú (São Paulo), com previsão de cinco estações em Guarulhos e as demais na capital paulista.

A Celeste irá se conectar às linhas 1-Azul, na estação São Bento, e 3-Vermelha, na Anhangabaú.

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Em janeiro último, o consórcio Mnepie iniciou a elaboração do Projeto Básico da linha, com prazo de 20 meses para ser concluído.

Os estudos iniciais estimam que a nova linha deverá ser utilizada por quase 600 mil pessoas por dia. Segundo o Metrô, quando pronta, a Celeste vai reduzir pela metade o tempo de deslocamento do Bosque Maia ao Anhangabaú, passando de 60 minutos para 30 minutos.

Edição: Denise Griesinger

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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