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Chegam a 33 mortes confirmadas devido à chuva no Grande Recife
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Somente da noite de ontem até as 11h de hoje choveu o equivalente a 236 milímetros em algumas regiões da capital, mais de 70% do previsto em todo o mês de maio. A informação é da Defesa Civil municipal.
Dois homens, de 18 e 47 anos, foram vítimas de deslizamentos de barreira registrados nas localidades de Córrego do Jenipapo e Sítio dos Pintos, que ficam nas zonas norte e oeste do Recife, respectivamente.
Outro deslizamento, no bairro do Ibura, na zona sul da cidade, deixou 20 mortos, dos quais seis crianças, além de dezenas de feridos, segundo informações preliminares da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da região, que é administrada por uma organização social.
Em entrevista a uma rádio do estado, a prefeita de de Camaragibe, Nadegi Queiroz, confirmou a morte de três pessoas no município, que é vizinho ao Recife. Mais cinco mortes já haviam sido confirmadas, desde segunda-feira (23), nas cidades de Olinda e Jaboatão dos Guararapes.
Em Jaboatão, um homem de 41 anos foi arrastado pela correnteza ao tentar salvar um cavalo que se encontrava em rua alagada do bairro de Muribeca.
Todas as mortes foram confirmadas pelo Corpos de Bombeiros, pela Defesa Civil ou pelas prefeituras. O número, contudo, pode aumentar, uma vez que os esforços de resgate continuam em meio à chuva.
Em nota, o governo de Pernambuco informou que a Central de Operações da Codecipe recebeu dos municípios o registro de pelo menos 516 pessoas desalojadas e 249 desabrigadas.
Grande perigo
A previsão é de que continue a chover forte de hoje para amanhã nos estados de Alagoas, Pernambuco, da Paraíba e do Rio Grande do Norte, com precipitações que podem chegar até a 100 mm. O alerta para deslizamentos de terra e alagamentos na região é de Grande Perigo, o nível máximo.
Edição: Graça Adjuto


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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