MATO GROSSO
Empaer consolida parceria com Consórcio do Vale do Guaporé
MATO GROSSO
O presidente da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Renaldo Loffi, e o prefeito de Nova Lacerda, Uilson José da Silva, assinaram nesta segunda-feira (30.05), o termo de cooperação do Projeto Integrado junto ao Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Econômico Social e Ambiental Vale do Guaporé, em cerimônia realizada no Centro de Referência de Assistência Social (Cras).
A parceria irá viabilizar a prestação de serviços de pesquisa, fomento e assistência técnica e extensão rural aos agricultores familiares da área de abrangência do consórcio, que engloba os municípios de Campos de Júlio, Comodoro, Conquista d´Oeste, Nova Lacerda, Pontes e Lacerda, Vale do São Domingos e Vila Bela da Santíssima Trindade.
Nos sete municípios, 6.722 famílias vivem e trabalham em regime de economia familiar. Deste total, 2.787 estão distribuídas em 77 comunidades tradicionais, enquanto outras 3.935 produzem em 41 projetos de assentamentos. A proposta é promover o desenvolvimento das cadeias produtivas de piscicultura, agroindústria, turismo rural, fruticultura, hidroponia, pecuária de leite e apicultura.
O presidente da Empaer, Renaldo Loffi destaca que a assinatura do termo de cooperação formaliza a parceria para iniciar um trabalho de organização dos produtores familiares. “A assistência técnica faz toda diferença na vida do agricultor. Existem dificuldades, mas nossa missão é superá-las e prestar um serviço de eficiência. A parceria da Empaer com o Consórcio é resultado de um trabalho conjunto, que irá trazer melhorias não só para o agricultor como para toda região”.
O prefeito de Nova Lacerda e presidente do Consórcio, Uilson José da Silva, disse estar realizado com a formalização do termo de cooperação. “Vamos trabalhar juntos e buscar melhorias para toda região do Vale do Guaporé. A Empaer é um forte aliado e, sempre que necessitamos de orientação, esteve à disposição por meio de sua equipe técnica”.
O prefeito de Vila Bela da Santíssima Trindade, André Jacob, destacou ser necessário evitar o êxodo rural e que, para isso, o produtor, seus filhos e netos precisam ter qualidade de vida e condições para viver do que produz.
“Precisamos dar qualidade a cada comunidade rural, para que possa ser independente e não queira mudar para a cidade devido às dificuldades. É a agricultura familiar, que garante o alimento na mesa da população, mas, para isso, precisa de investimento e orientação”.
A diretora de Assistência Técnica e Extensão Rural, Denise Ávila Gutterres, lembrou que o objetivo do Consórcio é fomentar a agricultura familiar. “O produtor precisa se empoderar e querer mudar, conforme a orientação do técnico. O desafio dos gestores é transformar a propriedade em negócio. O elo estará nas reuniões de trabalho e na elaboração de cada cadeia. Isso irá fazer a diferença no termo de cooperação e garantir o sucesso da parceria”.
A diretora lançou um desafio a todos os envolvidos no Consórcio. “A proposta é contribuir com a construção em um plano de desenvolvimento de cada cadeia produtiva, para agilizar o alcance e os objetivos do Consórcio”.
A diretora executiva do Consórcio, Ivone da Silva Gomes, agradeceu a presença de todos os envolvidos e destacou a parceria com a Empaer. “O produtor precisa da assistência técnica, por isso, a importância da parceria entre Empaer e o Consórcio. Será promovido um encontro em cada município, para se conhecer as principais cadeias produtivas, com destaque para a piscicultura e a pecuária de leite, as principais do Vale do Guaporé”.
Também participaram da solenidade, a prefeita de Conquista d´Oeste e vice-presidente do Consórcio, Maria Lucia Porto; o vice-prefeito de Nova Lacerda, José Alvares Menezes; presidente da Associação dos Produtores de Leite da Região Oeste do Estado (Aplo/MT), Luciano Rodrigues Gomes; e a coordenadora regional da Empaer, Laura Peixoto Arruda; além de técnicos e equipe do Consórcio.
Foto: Empaer


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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