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Chuva de meteoros desta madrugada é um evento “tudo ou nada”, diz Nasa

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Com expectativa de ser um dos maiores espetáculos astronômicos observáveis a olho nu no ano de 2022, a chuva de meteoros Tau Herculídeas deverá acontecer na madrugada desta terça-feira (31), último dia de maio.

Segundo estimativas da agência aeroespacial norte-americana Nasa, o evento poderá ter até mil estrelas cadentes por hora. A certeza de que ele acontecerá, no entanto, não é total, alerta a agência.

A Tau Herculídeas é, na verdade, um rastro de pedaços de um cometa fragmentado, o 73P/Schwassmann-Wachmann, ou SW3. Ele foi partido em pedaços em 1995. O cometa só seria visível no céu terrestre, dada sua trajetória e velocidade, a partir do mês de agosto.

Porém, se os fragmentos que se soltaram do SW3 tiverem velocidade suficiente – o dobro do cometa original – a chuva de meteoros acontecerá e será visível. Observações feitas em 2009 apontam que este é o caso. A Nasa recomenda cautela, e diz que é possível que o fenômeno não seja visível.

O ápice do evento será à uma hora da manhã. O evento poderá ser observado nos céus do hemisfério sul, mas será ainda mais intenso no hemisfério norte.

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Caso aconteça ou não, entusiastas de astronomia e observadores do céu poderão acompanhar a Tau Herculídeas online, pelo streaming do projeto Telescópio Virtual – uma iniciativa que reúne telescópios profissionais e amadores de forma remota e acessível para o público em geral.

Assista à Tau Herculídeas:

Edição: Pedro Ivo de Oliveira

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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