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POLITÍCA NACIONAL

CCJ aprova atendimento precoce em escola para crianças com necessidades especiais

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POLITÍCA NACIONAL

Gustavo Sales/Câmara dos Deputados
Audiência Pública - Coligação e Financiamento de Campanha. Dep. Alencar Santana BragaPT - SP
Alencar Santana: proposta vai melhorar a aprendizagem dessas crianças

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou, em caráter conclusivo, o Projeto de Lei 5592/16, da deputada Erika Kokay (PT-DF), que cria a Política Nacional de Atendimento Educacional Especializado a Crianças de 0 a 3 anos. A proposta seguirá para o Senado, caso não haja recurso para votação no Plenário.

A autora da proposta comemorou a aprovação. “O atendimento precoce faz uma diferença imensa nas potencialidades. A deficiência está na sociedade, que não consegue absorver e desenvolver as potencialidades de todas as pessoas. Todos nós somos diferentes. Nós somos únicos e únicas. As pessoas têm condições próprias, e a sociedade tem que abarcar”, defendeu.

Prioridade
O projeto garante prioridade para crianças com necessidades educacionais especiais, incluindo:

  • crianças com deficiência física, auditiva ou mental;
  • condutas típicas de síndromes e quadros psicológicos, neurológicos e psiquiátricos; e
  • superdotadas ou com altas habilidades.

Também há enfoque para bebês em risco, com problemas neurológicos ou outras malformações. As crianças nessas condições deverão ter intervenção antecipada, com vistas à prevenção, e acompanhamento e monitoramento permanentes do desenvolvimento.

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O sistema de ensino deverá trabalhar em conjunto com a família, buscando a inclusão e o respeito à diversidade. O governo deve criar programas de capacitação de professores de apoio especializado e garantir o atendimento local, próximo à residência da criança.

Cidadania plena
O relator, deputado Alencar Santana (PT-SP), destacou a importância do projeto para melhorar a aprendizagem de crianças com necessidades especiais. “Temos que garantir cidadania plena a todos, sem qualquer tipo de diferença ou política excludente”, defendeu.

Já o deputado Felipe Rigoni (União-ES) observou que a proposta vai estruturar em uma única legislação princípios que já se encontram em diferentes normas. “A política nacional torna muito mais fácil que estados e municípios cumpram as diretrizes”, elogiou.

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei

Reportagem – Francisco Brandão
Edição – Roberto Seabra

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GERAL

Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.

A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.

O que é essa tarifa e como funciona?

A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.

Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.

Exemplo simples: 

Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:

  • Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.

  • Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.

  • Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.

  • Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.

  • Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.

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Como isso afeta o Brasil?

A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:

  • Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.

  • Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.

  • Perda de mercado para concorrentes de outros países.

  • Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).

  • Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.

 

Quais produtos serão mais afetados?

A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:

  • Carnes bovina, suína e de frango

  • Café

  • Suco de laranja

  • Soja e derivados

  • Minério de ferro e aço

  • Aeronaves e peças da Embraer

  • Cosméticos e produtos farmacêuticos

  • Celulose, madeira e papel

Brasil pode retaliar?

O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.

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E o consumidor brasileiro, será afetado?

Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.

O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).

A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.

O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.

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