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Câmara faz 1 minuto de silêncio em homenagem ao ator Milton Gonçalves

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POLITÍCA NACIONAL

Luis Macedo/Câmara dos Deputados
Ator Milton Gonçalves
Milton Gonçalves participou, em maio de 2014, de sessão solene na Câmara em homenagem ao movimento “Diretas Já”

O Plenário da Câmara dos Deputados parou por 1 minuto nesta terça-feira (31) em homenagem ao ator Milton Gonçalves, que faleceu ontem, aos 88 anos de idade. Ele morreu em casa, no Rio de Janeiro, em consequência de problemas de saúde decorrentes de um AVC sofrido em 2020.

O minuto de silêncio foi solicitado pelo deputado Alexandre Frota (PSDB-SP). “Milton Gonçalves foi um dos maiores atores deste País, um homem que quebrou protocolos, ultrapassou as barreiras. Foi um grande homem no teatro, no cinema e na televisão”, disse Frota.

Milton Gonçalves foi referência na busca de protagonismo por artistas negros na televisão. O ator também entrou na política ao se candidatar, em 1994, ao cargo de governador do Rio de Janeiro pelo então PMDB.

O ator também ocupou cargos públicos na Superintendência Regional da Radiobrás; no Conselho de Cultura do Estado do Rio de Janeiro; no Conselho de Artes do Paço Imperial do Rio de Janeiro; e no Conselho Cultural da Fundação Palmares.

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Reportagem – Carol Siqueira
Edição – Pierre Triboli

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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