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POLITÍCA NACIONAL

Comissão discute impacto da Covid-19 e outras doenças sobre a população carcerária

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POLITÍCA NACIONAL

Akira Onuma/Superintendência do Sistema Penitenciário-Pará
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Higienização em presídio do Pará durante a pandemia de Covid-19

A Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados debate na quinta-feira (9) o tema: “Covid-19, hepatite C, HIV e aids na população privada de liberdade”.

A audiência pública será às 9 horas, em plenário a ser definido, e poderá ser acompanhada de forma virtual e interativa pelo e-Democracia.

O deputado Alexandre Padilha (PT-SP), que pediu o debate, disse que, quando analisados os boletins epidemiológicos tanto do HIV e aids como o das hepatites virais, constata-se a ausência total de dados sobre a população privada de liberdade, dificultando tanto o monitoramento como a construção de políticas específicas.

Para o deputado, é fundamental discutir o impacto da pandemia de Covid-19 e a resposta brasileira ao enfrentamento da hepatite C e do HIV e aids, com foco em ações de prevenção, acesso ao diagnóstico e ao tratamento, para que o Poder Legislativo possa acompanhar o desenvolvimento das ações governamentais e pensar em novas políticas públicas.

Foram convidados para a audiência representantes dos ministérios da Justiça e Segurança Pública, e da Saúde, e do Conselho Nacional de Saúde, entre outros.

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Veja a lista completa de convidados.

Da Redação – RS

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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