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Aplicativo Mães do Brasil oferece formação para voluntariado feminino
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A secretária Nacional de Políticas para as Mulheres do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos (MMFDH), Ana Lúcia Muñoz dos Reis, falou hoje (7), em entrevista ao programa A Voz do Brasil, sobre os lançamentos feitos pelo governo federal durante o lançamento do programa Brasil pela Vida e pela Família, realizado no Palácio do Planalto.
Dentre as novidades, o programa Mães do Brasil convocará 100 mulheres que formarão uma rede de apoio para mães. O edital da iniciativa será lançado amanhã (8), e contará com a participação da primeira-dama, Michelle Bolsonaro.
“Todas as mães precisam de uma rede relacional. Uma rede de apoio. Ser mãe é um desafio. Os nossos bebês não vem com manual. A gente realmente precisa desse suporte, tanto do Estado quanto das nossas redes, para que a gente consiga bem viver o exercício da maternidade”, afirmou a secretária.
O programa Mães do Brasil conta com um aplicativo que está disponível para os sistemas Android e iOS. Com a ferramenta, as mães interessadas poderão fazer um curso de 150 horas para formar redes de apoio com a ajuda das prefeituras e do governo federal.
“No Mães do Brasil, a gente tenta trazer toda rede de apoio do governo federal e do governo local para ajudar aquela mãe. Aquela mãe que entende que o mercado de trabalho é um desafio? Nessa rede de voluntariado, isso será tratado. A mãe que precisa de capacitação profissional? A secretaria das Mulheres traz iniciativas para que ela seja reinserida no mercado de trabalho com equilíbrio entre trabalho e família”, explicou Ana Lúcia.
Para valorizar e fortalecer as uniões matrimoniais, o MMFDH também lançou hoje o programa Casar é Legal. A iniciativa visa educar pessoas interessadas em estabelecer laços fixos perante o Estado nos direitos e deveres relativos ao casamento. O projeto conta com a parceria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Para os interessados em entender mais sobre a união civil, estará disponível um curso digital no portal Escola Nacional da Família, com 10 horas de duração, e uma cartilha. O material também será distribuído em todos os cartórios civis do país.
Assista à entrevista:
Edição: Pedro Ivo de Oliveira


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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