BRASIL
Região Norte abre 2º Festival Acessibilidança Virtual, da Funarte
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Começa hoje (8), às 20h, o 2º Festival Acessibilidança Virtual, promovido pela Fundação Nacional de Artes (Funarte). Até setembro, serão apresentados ao público, gratuitamente, 25 espetáculos premiados no Edital Dança Acessível – Prêmio Festival Funarte Acessibilidança Virtual, lançado no ano passado. O programa quer valorizar e fortalecer a expressão da dança brasileira, além de incentivar a democratização, a inclusão e a acessibilidade à arte da dança.
O festival online será exibido no canal do You Tube da Funarte, onde as montagens ficarão disponíveis para acesso pelas pessoas interessadas. A Região Norte inaugura as apresentações, com os espetáculos TA – Sobre Ser Grande, do Amazonas; Acesso Concedido e Graúna – Viver de Carimbó, ambos do Pará; Batuques da Floresta, de Rondônia; e Sobre Si, do Tocantins.
A coordenadora de Dança da Funarte, Juliana Amaral, informou à Agência Brasil que qualquer pessoa pode assistir aos espetáculos. “Toda semana, às quartas-feiras, às 20h, tem um espetáculo inédito, com recursos de acessibilidade no canal do You Tube da Funarte”. A partir do dia 22 deste mês e até setembro, serão duas apresentações por semana, às quartas e sextas-feiras. Serão quatro meses de programação inédita no canal do You Tube da Funarte.
Os 25 projetos contemplados no edital de 2021 receberam investimentos no total de R$ 870 mil, incluindo custos administrativos, cabendo a cada um o valor de R$ 32,8 mil para produzirem vídeos com espetáculos de dança com recursos de acessibilidade (audiodescrição e Língua Brasileira de Sinais-Libras), para pessoas com deficiência auditiva e visual, explicou Juliana. “O intuito é que a gente consiga difundir o máximo de conteúdo de videodança possível, com recursos de acessibilidade. Ou seja, abrangendo o público em geral e o público com deficiência”.
Programação
Os prêmios foram distribuídos para grupos de dança das cinco regiões do país. No mês de julho, serão apresentados espetáculos da Região Sul (Masculino Diverso, da Cia. Lápis de Seda (SC);
Uma Fronteira Diferente, da Cia. Giro Livre, e Transversus, do Grupo Ballet de Pelotas, os dois do Rio Grande do Sul. Ainda em julho se apresentarão montagens da Região Nordeste: My (petit) Pogo, de João Paulo Pinho (CE); Corpos Turvos, do Coletivo Cida (RN); Poéticas Inclusivas em Rede, da Associação de Artistas Integrados (PE); e Entrelaces, da Cia. de Dança Loucurarte (SE).
Em agosto, poderão ser vistos também espetáculos de companhias nordestinas, como Dançando Godot, do Grupo X (BA), CoNsequêNcia, da Cia. Dança Eficiente (PI), e Nuvem de Pássaros, da Movidos Dança Contemporânea (RN). A programação de agosto segue com os espetáculos da Região Centro-Oeste: Sr. Will, da Giro 8 Cia. de Dança (GO); Movimento Mínimo Possível, da Cia. Dançurbana, (MS); Cartas ao Tempo, do Diversus Grupo de Dança (GO); e Brincância, da Cia. Theastai (MS).
Encerrando o 2º Festival Acessibilidança Virtual, serão apresentadas, em setembro, as montagens contempladas da Região Sudeste: Entre Nuvens, da bailarina Moira Braga (RJ); Janela das RecordAções, da companhia Movicena (SP); Manifesto!!!, da videoartista Estela Lapponi (SP);
Quando a Casa Virar Rua, da Quick Cia. de Dança (MG); …percebendo…,, da ‘performer’ Andreza Aguida (SP); e Primárias, da Pulsar Cia. de Dança (RJ). Todos os espetáculos serão lançados na plataforma digital no dia de exibição.
Diversidade
A coordenadora de Dança da Funarte afirmou que dentro de cada região, os projetos estão diversos no sentido da abrangência. “Em cada região, nós procuramos abranger o maior número de estados possível. Não está concentrado tudo, por exemplo, no Amazonas ou no Rio de Janeiro. Cada região tem a sua diversidade”. Juliana Amaral destacou que, em cada região, são percebidas características específicas. “Você percebe a diversidade brasileira ao longo da narrativa do festival, que é a linguagem do audiovisual. E dança, para o audiovisual, é bem interessante”.
Na primeira edição do festival, realizada no ano passado, foram apresentados também 25 espetáculos inéditos que tiveram entre quatro e cinco meses para produzirem o material para exibição no evento.
Juliana observou ainda que o próprio prêmio é uma das primeiras ações da Funarte em relação a uma política cultural voltada para a acessibilidade e as artes. “É de grande importância para a instituição realizar esse festival. A abrangência dele é ainda maior porque, como é virtual e qualquer um pode assistir, o vídeo fica disponível na plataforma do You Tube. Então, se a pessoa perdeu na estreia, ela pode ver depois”.
Todos os vídeos do 1º Festival estão disponíveis em uma playlist no canal do You Tube. “As pessoas podem assistir as estreias deste ano e os espetáculos do ano passado”, concluiu a coordenadora de Dança.
Edição: Valéria Aguiar


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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