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Número de presos em São Paulo sobe 17%

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O número de presos que ingressaram no sistema prisional do estado de São Paulo aumentou 17% em maio na comparação com abril. Segundo levantamento da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), o sistema prisional paulista registrou 7.357 novos ingressos de presos em maio, ante 6.301 de abril. 

Na avaliação da secretaria, o acréscimo está diretamente relacionado à Operação Sufoco e aos seus desdobramentos. A ação foi deflagrada no dia 4 de maio para dobrar o efetivo policial nas ruas, reforçando o combate ao crime e o aumento da sensação de segurança da população.

Tráfico de drogas

Segundo dados do governo, em 33 dias, a operação prendeu quatro mil pessoas por tráfico de drogas, tráfico internacional de armas de fogo, roubo, receptação, fraude em postos de combustíveis e outros crimes. As forças de segurança também apreenderam 21,1 toneladas de drogas e 240 armas de fogo ilegais e 9,9 mil veículos.

Além disso, o efetivo diário para patrulhamento ostensivo passou de cinco mil para 9,7 mil policiais.

Em abril, o governo de São Paulo informou que realizou acordo com as empresas de entrega por aplicativo para compartilhamento de bancos de dados e informações sob coordenação dos núcleos de inteligência das polícias visando facilitar a identificação de criminosos que tentam se passar por entregadores.

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Edição: Kleber Sampaio

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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