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Inmet alerta para chuvas intensas no Rio Grande do Norte e Paraíba

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O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) divulgou um alerta de perigo devido à possibilidade de chuvas intensas nos estados do Rio Grande do Norte e Paraíba. O alerta vale desta quinta-feira (9) até a manhã de amanhã (10), e os temporais são esperados para as regiões leste e agreste potiguar e também na mata paraibana. Segundo o instituto, as chuvas podem variar entre 50 milímetros e 100 milímetros ao dia (mm/dia).

O Inmet alerta que o volume de chuvas aumenta os “alagamentos, deslizamentos de encostas, transbordamentos de rios, em cidades com tais áreas de risco”.

A previsão para os estados de Pernambuco e Alagoas, atingidos por fortes chuvas nos últimos 15 dias, é de que as condições meteorológicas permanecerão favoráveis à continuidade das chuvas, com acumulados acima de 60 mm/dia

As precipitações também devem atingir Sergipe e tendem ainda a se intensificar no recôncavo baiano, incluindo a capital Salvador.

“Fatores como a alta convergência de umidade vinda do Oceano Atlântico, associada à passagem de frentes frias pelo litoral da região, bem como o padrão de circulação dos ventos em altos níveis da atmosfera e a anomalia da temperatura da superfície do mar (águas mais quentes do que o normal), deverão manter o tempo instável e chuvoso desde o litoral até o agreste, principalmente entre os estados de Sergipe até a Paraíba”, informou o Inmet.

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O instituto orienta para que as pessoas evitem enfrentar o mau tempo e prestem atenção em encostas. Se possível, é recomendado desligar aparelhos elétricos e quadro geral de energia.

Nesses casos, a recomendação é para que as pessoas fiquem atentas aos alertas da Defesa Civil (telefone 199) e do Corpo de Bombeiros (telefone 193).

Edição: Fernando Fraga

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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