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OAB participa da abertura do 8º Fórum Nacional de Juízes Federais Criminais

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O vice-presidente da OAB Nacional, Rafael Horn, participou na manhã desta sexta-feira (10/6) da solenidade de abertura do Seminário de Direito Penal e do 8º Fórum Nacional de Juízes Federais Criminais (Fonacrim). Os eventos são promovidos pelo Conselho da Justiça Federal (CJF), pela Escola da Magistratura (Emagis) do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), pela Justiça Federal de Santa Catarina e pela Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe). A cerimônia foi realizada na sede da Justiça Federal de Santa Catarina, em Florianópolis.

“A Ordem, como defensora das garantias fundamentais e do Estado Democrático de Direito, é ciente de que a força da advocacia é dependente do fortalecimento da presença e da independência do Poder Judiciário. Por essa razão, a luta em defesa das prerrogativas da magistratura é também das advogadas e dos advogados. Essa luta valoriza não apenas o Sistema de Justiça, mas principalmente a cidadania em nosso país. Quem ganha é a sociedade e a democracia brasileira”, disse Horn, ao discursar na solenidade, representando o Conselho Federal.

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Também participaram da cerimônia, ao lado do vice-presidente da OAB, o presidente do Superior Tribunal de Justiça e do CJF, Humberto Martins, o corregedor-geral da Justiça Federal e coordenador do Centro de Estudos Judiciários do CJF, Jorge Mussi, o presidente do TRF-4, Ricardo Teixeira do Valle Pereira, a diretora do Foro da JFSC, Erika Giovanini Reupke, bem como outros membros da magistratura, autoridades, profissionais e estudantes de direito.

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CNJ identifica ‘esquema organizado de venda de decisões’ envolvendo desembargador e Zampieri

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A decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável por administrar e fiscalizar o Poder Judiciário, recebeu o desembargador Sebastião de Moraes Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, levantando suspeitas de venda de decisões judiciais e pagamentos realizados via PIX e até em barras de ouro. Sebastião de Moraes Filho foi afastado de suas funções em agosto enquanto o CNJ investiga a possibilidade de ele ter recebido propinas em troca de decisões.

O caso também é alvo de um inquérito criminal e foi considerado de tal gravidade que o ministro Luís Felipe Salomão, então corregedor do CNJ, levou a questão ao ministro Luís Roberto Barroso, presidente do conselho, para uma solução em conjunto. “Evidenciam-se elementos suficientes para recomendar o afastamento do magistrado, na medida em que não é possível que o desembargador permaneça em atuação em unidade tão sensível, como é um gabinete de segundo grau de câmara de direito privado”, diz um trecho da decisão , referendada pelo plenário do CNJ.

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Conversas obtidas no celular do advogado Roberto Zampieri, que foi assassinado em dezembro de 2023, na porta de seu escritório em Cuiabá, colocaram o desembargador na mira do CNJ. Ao todo, eles trocaram 768 mensagens entre 14 de junho de 2023 e 5 de dezembro de 2023, revelando uma relação próxima, com trocas sobre futebol e viagens, além de livre acesso ao gabinete do desembargador.

As mensagens também indicam a influência do advogado no trabalho do magistrado e o pagamento de propinas para decisões desenvolvidas aos clientes de Zampieri. Em uma das conversas, o advogado afirma que “o Pix está errado, estornou o valor”. “Tente mandar o Pix correto que faço agora”, acrescenta.

Cinco dias depois, informa que “o pagamento da sobrinha foi feito”, anexa um comprovante de transferência de R$ 10 mil e solicita o adiamento de um julgamento. Em outubro, Zampieri menciona ter alcançado “um contrato muito bom para o Mauro” e continua: “O senhor vai ficar feliz com o contrato que consegui para ele”. Mauro, segunda suspeita do CNJ, é o advogado Mauro Thadeu Prado de Moraes, filho do desembargador. Em outra mensagem, o advogado envia ao magistrado uma imagem de duas barras de ouro, de 400 gramas, que foram usadas como pagamento de propinas.

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