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Governo entrega patrulha mecanizada: “Vai fomentar atividades dos pequenos agricultores”, afirma presidente de associação

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O Governo de Mato Grosso entregou neste domingo (12.06) uma patrulha mecanizada, composta por trator, carreta basculante e grade aradora, para a Associação de Pequenos Produtores Rurais Nova Aliança do Quebó, que atende cerca de 250 famílias na zona rural de Nobres (a 120 km de Cuiabá).

O ato foi realizado na Comunidade Água Doce, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf). Ao todo, os investimentos são de R$ 380 mil, fruto de emenda parlamentar. 

De acordo com a presidente da associação, Silbene Cristina de Oliveira, as entregas feitas pelo Governo do Estado auxiliam agricultores familiares que não têm condições de pagar o aluguel de máquinas agrícolas para uso nas pequenas lavouras.

“O pequeno produtor não tem condições de pagar hora/máquina. As famílias ficam reféns de fazerem locações com recursos próprios e a comunidade é bastante carente, então a entrega dessas máquinas irá ajudar muito a fomentar as atividades de agricultura familiar aqui na nossa associação, a trabalhar melhor a questão do solo, a preparação para o plantio, e possibilita melhor retorno econômico para nossos pequenos produtores”, observou.

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Secretária da Seaf, Teté Bezerra pontuou que a intenção da secretaria, a pedido do governador Mauro Mendes, é que não apenas os equipamentos sejam entregues, mas que sejam discutidas com a população as políticas públicas em torno da agricultura familiar, além de capacitação sobre as possibilidades de cultivo em Mato Grosso. 

A secretária destacou ainda que a agricultura familiar é uma forte aliada das atividades turísticas locais, uma vez que a produção também é que fornece alimentos frescos às pousadas.

“Nobres é um exemplo muito bom de como essa relação pode acontecer. Temos as belezas naturais, que fomenta o turismo da região, e ainda temos os assentamentos de reforma agrária, onde são produzidos os derivados de leite, como queijos e doce de leite, também as compotas, que vão para as pousadas e hotéis da região. É uma relação em que ambos os setores são favorecidos”, explicou.

Para o pequeno agricultor José Roberto de Souza, que planta mandioca e banana-anã na Comunidade Água Doce, os novos equipamentos devem auxiliar em uma expansão da produção, e, consequentemente, do alcance dos produtos.

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“Nós estávamos escassos de equipamentos. Quando precisava de um trator só conseguia dali 20 dias, e quando chegava a data, o trator ainda quebrava. Agora, com esse equipamento novo, é um incentivo para nós, produtores. Podemos, até mesmo, expandir a produção, entregar em nossa região, nas pousadas, e, quem sabe, até mesmo para Cuiabá”, afirmou José Roberto.

Outras entregas

Desde o início da gestão, o município de Nobres já foi contemplado com 200 toneladas de calcário, uma plantadeira de mandioca hidráulica, uma escavadeira hidráulica e uma primeira patrulha mecanizada, composta por trator agrícola 4×4, uma carreta basculante, uma grade aradora e uma enxada rotativa.

Fonte: GOV MT

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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