TJ MT
Novos juízes e juízas substitutos (as) completam um mês de atuação
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Exemplo disso é a Vara Única de Araputanga (345 km a oeste de Cuiabá), que realizou neste mês um tribunal do júri, que contou com a participação de uma testemunha residente na Flórida, nos Estados Unidos, por meio do sistema de videoconferência. Luzia Seidht de Oliveira é filha da vítima, Cecílio Cabral de Oliveira, e teve a oportunidade de participar à distância.
“Participar foi muito difícil, eu pude sentir todas as emoções do julgamento, no momento do meu depoimento, mesmo por videoconferência. Eu não teria disponibilidade para ir a Mato Grosso quando fui intimada, então a videoconferência foi essencial para mim”, contou.
No caso, o acusado E.B.M foi condenado por homicídio consumado a 23 anos de reclusão. Para o juiz da Vara Única, Nildo Inacio, a tecnologia encurtou a distância e proporcionou celeridade ao processo criminal. “O parque tecnológico do TJMT permitiu superar todas as barreiras geográfica e executar atos com pessoas em qualquer lugar do planeta, desde que elas tenham um smartphone que consiga se conectar a internet. Se tivéssemos que depender dos métodos tradicionais a consequência seria o adiamento do Júri. Muito embora ela fosse filha da vítima, o processo entraria em crise processual”, afirmou.
O magistrado contou ainda que já realizou dois Tribunais do Júri, movimentou cerca de 800 despachos, decisões e sentenças, além de já ter se reunido com advogados, Conselho da Comunidade, Conselho de Segurança e representantes dos outros Poderes. Ainda foram realizadas duas visitas à unidade prisional e a instalação da sala passiva. “Neste primeiro mês pude constatar que além da parte tecnológica temos bons recursos humanos. A comarca é muito bem servida, especialmente de agentes públicos motivados que têm o interesse em prestar bons serviços à população. Eles vêm com bons olhos mudanças de procedimento e de rotinas. O volume de trabalho é intenso, mas procuro estar à altura das expectativas dos jurisdicionados para darmos a tão sonhada celeridade processual”, ressaltou o magistrado.

O objetivo do colegiado é analisar, discutir, enfrentar e resolver questões fundiárias de natureza urbana e/ou rural, conflituosas ou não, existentes no município e distritos a ele vinculados. Ela é composta, voluntariamente, por representantes do Poder Executivo, Legislativo, Judiciário, associações e entidades de classe sem fins lucrativos e entidades da sociedade civil.
Já o juiz da Vara única de Terra Nova do Norte, Antônio Iris da Costa Junior, ministrou duas palestras em alusão ao Maio Laranja, mês de enfrentamento e prevenção ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes, nas Câmaras Municipais de Terra Nova do Norte (675 km ao norte de Cuiabá) e Nova Guarita (697 km ao norte da capital). O magistrado falou sobre os deveres, prerrogativas e responsabilidades da rede de proteção, além do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a membros da rede de atendimento a crianças e adolescentes.

“Esse primeiro mês foi de muito aprendizado prático, principalmente nas conversas com os órgãos e a população, conheci as dificuldades, mas vamos todos juntos trabalhar para encontrar soluções. Também tive minha primeira experiência palestrando, um evento da Delegacia em parceria com as Prefeituras sobre um assunto muito importante, a prevenção ao abuso de crianças e adolescentes. Várias dúvidas surgiram durante minha fala, como a quem comunicar, quais as consequências se não for comunicado, entre outros pontos”, disse o juiz Antônio Iris da Costa Junior.
#Paratodosverem Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual.
Descrição de imagem: Foto 1 colorida – No salão do tribunal do júri à direita o magistrado, ao lado sua assessora, do lado esquerdo representante MP, ao fundo as bandeiras do Brasil e do Judiciário.
Foto 2 colorida – Perfilados da esquerda para direita o delegado da Polícia Judiciária Civil, Mateus Almeida Oliveira Reuners, a promotora de Justiça, Driele de Oliveira Maschio, o tenente e 3º Sargento da Polícia Militar, Robson de Oliveira Pinto e a juíza Erika Cristina Camilo Camin.
Foto 3 colorida – Todos os participantes da palestra estão perfilados em pé e agachados na Câmara Municipal.
Larissa Klein/ Ranniery Queiroz
Assessoria de Imprensa CGJ
Fonte: Tribunal de Justiça de MT
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VÍDEO: Segundo a Guarda Municipal, enquanto passava mal, a vítima estacionou o carro, mas permaneceu com o pé no acelerador, que fez com que o veículo pegasse fogo.
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