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Idosa é feita refém em biblioteca no centro do Rio de Janeiro

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Uma senhora de aproximadamente 70 anos foi mantida refém, por cerca de 1 hora e meia, por um homem armado com uma faca, na Biblioteca Parque Estadual, na Avenida Presidente Vargas, no centro do Rio de Janeiro.  O homem entrou na biblioteca dizendo ser escritor. Em seguida, fez refém a senhora que era frequentadora assídua do lugar.

Os negociadores do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) foram para o local e iniciaram a negociação. Os militares usaram uma pistola não letal (teaser) para imobilizar o suspeito do crime. A refém foi liberada ilesa.

Em nota, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado, responsável pela biblioteca, informou que “após cerca de uma hora e trinta minutos de negociações (entre 17h e 18h30), a Polícia Militar do Rio de Janeiro e o Batalhão de Operações Especiais (Bope) resgataram a mulher que estava sendo mantida refém na Biblioteca Parque Estadual”.

A nota diz ainda que “durante as negociações, todo o prédio foi isolado e os funcionários, retirados do local. A vítima não se feriu, mas foi levada para o Hospital Municipal Souza Aguiar e ficará em observação. O caso será registrado na 4ª Delegacia de Polícia Civil, no Centro”.

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Durante esse período de negociações, a pista lateral da Avenida Presidente Vargas em direção à Candelária ficou fechada para que as forças de segurança pudessem agir.

Histórico

A biblioteca fundada por D. Pedro II em 1873 e conhecida, posteriormente, como Biblioteca Pública do Estado do Rio de Janeiro. Foi totalmente modernizada e reformada em uma obra que durou quatro anos, sendo reinaugurada como Biblioteca Parque Estadual, em março de 2014. O local tem 15 mil metros quadrados e um acervo de mais de 200 mil itens.

Edição: Denise Griesinger

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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