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POLITÍCA NACIONAL

Câmara aprova projeto que institui o Dia Nacional do Terço dos Homens

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POLITÍCA NACIONAL

Paulo Sérgio/Câmara dos Deputados
Discussão e votação de propostas. Dep. Charles Fernandes PSD - BA
Deputados em sessão do Plenário

A Câmara dos Deputados aprovou nesta segunda-feira (13) o Projeto de Lei 2676/21, do deputado Eros Biondini (PL-MG), que institui o dia 8 de setembro como o Dia Nacional do Terço dos Homens, em homenagem a um movimento cristão de oração. A proposta será enviada ao Senado.

O relator do projeto, deputado Evair Vieira de Melo (PP-ES), destacou a importância do movimento, que, segundo ele, conta com mais de 1 milhão de homens. “Para nós cristãos, a oração é a melhor forma de estabelecer uma união verdadeira com Deus. O homem, quando ignorado no processo da formação religiosa, é tentado a procurar outros vínculos e outros lugares”, comentou.

Segundo o deputado, o movimento Terço dos Homens busca incentivar a prática da oração em grupos de homens. A data de 8 de Setembro foi escolhida por ter sido a primeira manifestação do movimento no Brasil, onde chegou por iniciativa de Frei Peregrino.

A deputada Carmen Zanotto (Cidadania-SC) também elogiou a proposta por homenagear a cultura do terço. “Significa unir a família na oração e devoção, trazer os homens para mais perto da família”, disse.

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Emocionado, o deputado Aliel Machado (PV-PR) confessou que o terço serviu de amparo após a morte de seu pai. “Tenho muito orgulho da fé e dos ensinamentos que ele dedicou”, declarou. “É um momento simbólico e importante pela luta por justiça e igualdade.”

O coordenador da Frente Parlamentar Católica, deputado Francisco Jr. (PSD-GO), afirmou que a data traduz o sentimento de espiritualidade do brasileiro. “É assim que temos enfrentado e superado as crises: com coragem, disposição e fé”, afirmou.

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei

Reportagem – Francisco Brandão
Edição – Pierre Triboli

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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