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MJSP lança a Operação Vetus III para combater violência contra idosos
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O combate aos crimes de violência contra os idosos ganha um reforço, a partir de hoje (15), Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa, com o lançamento da terceira edição da Operação Vetus. A operação engloba a apuração de denúncias; instauração de inquéritos; realização de diligências aos abrigos ou residências de idosos vítimas de violência; e cumprimento de mandados judiciais.
A primeira edição da Vetus foi lançada em 2020, no auge da pandemia do novo coronavírus (covid-19), quando houve um aumento nas denúncias de violência contra a pessoa idosa. “Chegamos ao terceiro ano da Operação Vetus com êxito na proteção de idosos. A demanda se acentuou no período da pandemia de covid-19, o que ocasionou o desenvolvimento de uma ação específica que pudesse operacionalizar as denúncias recebidas por canais como o Disque 100 e 180”, disse o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres.
Números
De acordo com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, nesses dois anos da operação, foram atendidos 31,2 mil idosos vítimas de violência e registradas 29,2 mil denúncias, o que resultou em 985 pessoas presas. Na Vetus I, a operação abrangeu 1,4 mil municípios; na segunda edição, esse número aumentou para 2,3 mil municípios. Aproximadamente 9 mil policiais participaram das operações em 2020 e 2021.
A Operação Vetus é realizada com a cooperação entre o MJSP e as Polícias Civis de todo o país. As ligações para denunciar a violência contra o idoso podem ser feitas de todo o Brasil, de telefone fixo ou móvel, para o Disque 100.
*Com informações do MJSP.
Edição: Valéria Aguiar


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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