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Comissão aprova projeto que cria Monumento Natural do Pau-Brasil no sul da Bahia

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Billy Boss/Câmara dos Deputados
Reunião - Expresso 168 Pela Derrubadas dos Vetos à Lei Paulo Gustavo e LAB2. Dep. Waldenor Pereira PT-BA
Waldenor Pereira: árvore de Pau-Brasil encontrada no sul da Bahia tem 600 anos

A Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados aprovou projeto que cria o Monumento Natural do Pau-Brasil no município de Itamaraju, no sul da Bahia (PL 5452/20). A proposta tem o objetivo de preservar um exemplar da espécie com aproximadamente 600 anos encontrado em sítio ambiental após expedições na região. Atualmente, o Pau-Brasil encontra-se na lista de árvores ameaçadas de extinção. A medida também pretende incentivar o turismo sustentável na região e promover a educação ambiental em todos os níveis.

O relator da proposta, deputado Waldenor Pereira (PT-BA), explicou em seu parecer que a definição de monumento natural está na legislação ambiental que cria essa categoria de unidade de conservação com o objetivo de preservar sítios naturais raros.

“A proposta contribui para a preservação de importante bem natural, de expressiva relevância para o País. Além de seu valor ecológico, a árvore de Pau-Brasil que foi encontrada no sul da Bahia, com idade aproximada de 600 anos e proporções inéditas, constitui-se em uma referência histórica de nosso País”, disse Pereira.

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O projeto foi apresentado pelos deputados Enrico Misasi (MDB-SP), Professor Israel Batista (PSB-DF), Célio Studart (PSD-CE) e Leandre (PSD-PR).

Tramitação
O projeto, que tramita em caráter conclusivo, ainda será analisado pelas comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Reportagem – Luiz Gustavo Xavier
Edição – Geórgia Moraes

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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