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Metrô do DF ganha mosaicos em homenagem aos elementos de Brasília
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A capital federal não seria a mesma sem a fauna e a flora características do cerrado, além de seus candangos – nome dado aos primeiros moradores da região, responsáveis pela construção da cidade.
Para celebrar os elementos que compõem Brasília, a artista plástica Cida Carvalho, em parceria com a Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF), inaugurou o projeto Arte nos Trilhos, composto por três painéis de mosaicos que ficarão expostos em estações do metrô de Brasília.
Os painéis ficarão instalados permanentemente nas estações, mas, durante 30 dias, serão realizadas visitas guiadas de escolas e grupos. O maior deles, com 18 metros quadrados (m²), ficará na estação central, no Eixo Monumental. Os outros dois painéis – um de 12 m² e outro de 8 m² – estão instalados nas estações das quadras 106 sul e 112 sul.
De acordo com o Governo do Distrito Federal, cerca de 130 mil pessoas transitam pelas estações onde as obras foram instalados. “Não é uma ideia nova, mas Brasília é uma cidade muito contemporânea e eclética. Merece e aceita muito bem obras artísticas. Nosso objetivo é presentear Brasília e seus habitantes nos seus 62 anos com arte e cultura”, disse Cida Carvalho, ontem (15), durante o evento de lançamento das obras.
Para o presidente do Metrô-DF, Handerson Cabral, além do aspecto cultural, as obras adicionam valor social à rotina do brasiliense e dos turistas.
“O Metrô tem reforçado a cada dia seus laços com a cultura e a arte, abrindo as estações para receber os projetos de vários artistas. Em especial, estamos orgulhosos de fazer parte do projeto Arte nos Trilhos, por meio do trabalho primoroso de Cida Carvalho, que tem uma interface importante com a educação e a inclusão de mulheres com deficiência.”
Edição: Denise Griesinger


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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