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Ex-deputado Arnaldo Faria de Sá morre em São Paulo aos 76 anos

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POLITÍCA NACIONAL

Vinicius Loures/Câmara dos Deputados
Reunião ordinária. Dep. Arnaldo Faria de Sá (PP - SP)
Arnaldo Faria de Sá, em reunião da CCJ, em 2018

O ex-deputado federal Arnaldo Faria de Sá (PP-SP) morreu na manhã desta quinta-feira (16) em São Paulo, aos 76 anos. Ele estava internado desde a semana passada com Covid-19, mas a causa da morte não foi informada. Foi deputado constituinte, eleito por oito mandatos. Atualmente era vereador na cidade de São Paulo. Ficou conhecido por defender os direitos de idosos, aposentados e pensionistas.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), decretou luto oficial de três dias. Em nota, Lira afirmou que o ex-deputado deixa “legado admirado por todos, acima de todas as diferenças”.

NOTA OFICIAL

A vida pública nos oferece a oportunidade de conhecer o melhor e pior da natureza humana, suas mais sublimes virtudes, suas fraquezas mais recônditas. São raros aqueles que deixam um legado admirado por todos, acima de todas as diferenças.

É com grande pesar, em nome da Câmara dos Deputados e pessoalmente consternado, que comunico o falecimento do ex-deputado Arnaldo Faria de Sá.

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Foi deputado constituinte, eleito por oito mandatos para a Câmara Federal pelo povo de São Paulo. Ocupou inúmeras funções públicas e vocalizou sempre com talento e habilidade os temas mais candentes de seu tempo. Deixa o exemplo de um homem público capaz de divergir e convergir com firmeza e flexibilidade, sempre com seu carisma e sua simpatia pessoal única, mesmo que nos embates não lhe faltasse a verve do orador implacável.

Transmito à família as mais sinceras condolências e declaro luto oficial por três dias em homenagem ao deputado Arnaldo Faria de Sá. É uma homenagem para deixar registrada na história a grande passagem desse vulto que tanto contribuiu para a nossa democracia.

Da Redação – GM

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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