BRASIL
Morre no Rio a atriz Marilu Bueno, aos 82 anos
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Morreu hoje (22), aos 82 anos de idade, no Hospital Municipal Miguel Couto, no Rio de Janeiro, a atriz e produtora Marilu Bueno, após complicações no pós-operatório de uma cirurgia no abdômen. Em nota, a direção do hospital informou que a atriz morreu a tarde. Ela estava internada na unidade desde o final de maio.
Nascida Maria Luiza David Bueno de Lima, em 27 de fevereiro de 1940, no Rio de Janeiro, a atriz não quis se casar e nem ter filhos. Vivia sozinha em seu apartamento em Copacabana, zona sul do Rio.
A artista atuou em várias novelas de sucesso ao longo de sua carreira. Marilu atuava desde os anos 1960 com uma vasta lista de personagens marcantes em sua carreira, sobretudo na televisão e teatro. Ficou conhecida por atuar em vários papéis marcantes na Rede Globo. Entre eles, como a personagem Margot, em O Bofe; Mariinha, em Estúpido Cupido; Gilda Duran, em Sem Lenço, Sem Documento, em 1977, quando se afastou dos melodramas por seis anos, realizando apenas participações em programas humorísticos.
Em 1983, regressa às tramas da Rede Globo em Guerra dos Sexos, de Silvio de Abreu, onde teve o privilégio de atuar nas duas versões da novela como a governanta Olívia.
Em 1985, interpreta um de seus personagens mais lembrados pelo público brasileiro, a cômica Tetê, em A Gata Comeu, um grande sucesso no qual Marilu ganhou o carinho dos telespectadores ao lado de Cláudio Corrêa e Castro, seu par romântico na trama.
Um ano depois, transferiu-se para a Rede Manchete, onde trabalhou em algumas produções, regressando à Rede Globo dois anos depois.
Em 2006, foi para a Rede Record, onde atuou nas novelas Bicho do Mato e em Chamas da Vida.
Depois de três anos fora da televisão, retornou à Rede Globo, onde participou do remake de Guerra dos Sexos, interpretando Olivia Kraus.
Em 2016, esteve em Êta Mundo Bom! Quaro anos depois, voltou à TV e atuou em Salve-se Quem Puder.
O horário do velório e o local do enterro da atriz ainda não foram divulgados.
Edição: Fernando Fraga


BRASIL
Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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