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Bandidos atacam batalhão da PM e agência da Caixa em Minas Gerais

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Criminosos fortemente armados atacaram a sede do Batalhão da Polícia Militar (PM) de Itajubá e assaltaram uma das agências bancárias da Caixa Econômica Federal instaladas na cidade do sul de Minas Gerais, localizada a menos de 50 quilômetros da divisa com o estado de São Paulo.

Parte da ação do bando foi filmada por moradores da cidade. Em vídeos compartilhados nas redes sociais é possível ver pessoas correndo pelas ruas do centro da cidade e ouvir centenas de disparos de armas de fogo.

Pouco antes da meia-noite de quarta-feira (22), parte dos bandidos atacou o batalhão da PM a fim de reter os policiais militares enquanto seus comparsas invadiam a agência da Caixa. Armados com fuzis, os criminosos trocaram tiros com os policiais militares e bloquearam algumas das vias centrais da cidade.

Segundo a PM, um policial foi atingido por um tiro de fuzil e teve que ser operado. Outros três agentes sofreram ferimentos leves ao serem atingidos por estilhaços. Uma outra pessoa que passava pelo local foi alvejada na perna e levada para o hospital. O estado de saúde e os nomes dos cinco feridos não foram divulgados.

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Na sequência, os bandidos fugiram utilizando ao menos cinco veículos. Ainda no início da madrugada, a prefeitura de Itajubá pediu calma à população. Pelas redes sociais, a prefeitura recomendou que as pessoas evitassem sair às ruas e permanecessem em locais seguros.

Já a Polícia Civil de Minas Gerais informou à Agência Brasil que, as 10h de hoje (23), as forças de segurança estaduais continuavam “no rastro” de suspeitos de participação no crime. “A ocorrência encontra-se em andamento”, reiterou a corporação, em nota.

Edição: Lílian Beraldo

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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