Search
Close this search box.
CUIABÁ

BRASIL

CNseg e Inmet tem parceria para divulgar alertas de desastres naturais

Publicados

BRASIL

A Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) firmou parceria com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) visando a divulgação de alertas sobre a previsão de ocorrência de eventos severos do clima no Brasil de modo a contribuir para a mitigação de seus impactos.

Em nota divulgada hoje (23), a confederação informou que, à medida que cresce o impacto dos desastres naturais de grandes proporções, também aumenta a atenção do setor de segurados aos aspectos relacionados às mudanças climáticas e aos riscos envolvidos. 

A partir de agora, o portal da CNseg passará a disponibilizar um banner com link para a página Alert-AS, do Inmet, que permite acompanhar avisos de desastres naturais no país. Quando o Inmet lançar um alerta vermelho sobre expectativas de desastres naturais de grandes proporções, a exemplo do que ocorreu recentemente durante chuvas e enchentes em Petrópolis e Recife, o mesmo alerta será divulgado com destaque no portal da CNseg, por meio de um pop-up (tipo de janela que se abre no navegador).

“Esse serviço, além de ajudar a população a se proteger contra as consequências dos desastres naturais, também vai permitir que as seguradoras fiquem ainda mais preparadas para atender de forma eficiente e rápida as demandas de seus segurados”, disse a diretora executiva da CNseg, Solange Beatriz Palheiro Mendes. 

Leia Também:  DR com Demori recebe a apresentadora, atriz e psicóloga Maria Paula

Segundo Beatriz, a parceria com o Inmet fornecerá, ainda, subsídios para uma melhor precificação dos produtos do setor segurador que forem impactados pelas mudanças climáticas, além de garantir apoio para ações de prevenção. 

Edição: Fábio Massalli

Fonte: EBC Geral

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

BRASIL

Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

Publicados

em

A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

Leia Também:  Ceará está entre destinos preferidos de kitesurfistas estrangeiros

“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

Leia Também:  Governo quer permanência de atual concessionária no Galeão

Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA