Search
Close this search box.
CUIABÁ

BRASIL

Presidente dos Correios fala sobre medidas de recuperação da empresa

Publicados

BRASIL

O presidente dos Correios, Floriano Peixoto Vieira Neto, entrevistado do programa A Voz do Brasil desta quinta-feira (23) falou sobre as mudanças implementadas na estatal nos últimos anos. Segundo ele foram “medidas radicais e eficazes para corrigir os rumos e fortalecer a empresa em sua estabilidade financeira.”

De acordo com o presidente da estatal, foram adotadas ações para o fortalecimento da governança e para acelerar a apuracão de irregularidades. Além disso a empresa buscou racionalizar seus recursos, se livrando e até gerando receita com bens não utilizados. A alienação de 50 prédios próprios rendeu R$ 41 milhões e uma operação chamada de Limpa Pátio, de alienação de veículos e outros bens inservíveis, deu retorno de R$ 80 milhões. Floriano também destacou que as mudanças no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) geraram economia anual de R$ 500 milhões.

Durante a entrevista, Peixoto também falou sobre as novidades da companhia, que vem agregando um novo portfólio de produtos “Estamos reinventando e descobrindo opções para atender nossos clientes com opções digitais, físicas e híbridas”, disse.

Leia Também:  Rio: policial rodoviário federal morre em troca de tiros

Segundo o presidente dos Correios, hoje a estatal possui 89 mil empregados. A empresa está presente em 5.570 municípios com 11 mil unidades de atendimento. “Mesmo naqueles municípios menores e mais distantes, onde não temos agência, temos um centro de coleta de correspondência para atender à população”, comemora.

Assista à entrevista completa:

Edição: Fábio Massalli

Fonte: EBC Geral

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

BRASIL

Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

Publicados

em

A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

Leia Também:  "Clientes nos confundem com garçons", reclama entregador de aplicativo

“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

Leia Também:  Revalida 2022 aplica segunda etapa de provas hoje e amanhã

Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA