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Orgulho LGBTQIA+: diversos eventos celebram o dia no Rio de Janeiro

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Para celebrar o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+, a cidade do Rio de Janeiro recebe hoje (28) diversos eventos, que vão desde iluminação de monumento, conscientização sobre o tema da diversidade sexual, mutirão de requalificação civil para pessoas trans e festival de música com entrada gratuita no Porto Maravilha.

O dia 28 de junho relembra a Revolta de Stonewall, ocorrida em 1969, em Nova York, nos Estados Unidos, quando pessoas que frequentavam o bar Stonewall Inn, conhecido ponto de encontro para a população LGBTQIA+ e outras pessoas em situação de vulnerabilidade, lutaram contra as agressões, a repressão e a violência policial que sofriam, na época em que a homossexualidade ainda era considerada crime em muitos lugares.

Festival

Começa hoje o TriboQ Pride Festival, com seis dias de programação multiartística, audiovisual, sensibilização, empreendedorismo e empregabilidade na região do Porto Maravilha.

O Palco Vera Verão recebe shows na Praça Mauá de sexta-feira (1) a domingo (3), como Rebecca, Majur, Maria Gadu, Lia Clark, Kibba, TriboQ e Ju Moraes. O Palco MAR, no Museu de Arte do Rio, terá pocket shows de hoje a quinta-feira, do grupo Moça Prosa, Maramba e Romero Ferro.

A Feira Queer, também no MAR, 30 empreendedores vão apresentar suas marcas independentes durante todos os dias do evento. Nos dias de semana, entre 16h e 22h, e sábado e domingo, de 14h às 21h. Workshops sobre Ballroom, uma subcultura LGBTQIA+ underground afro-americana e latina, serão ministrados no QBall, além das batalhas no fim de semana. É necessário inscrição antecipada pelo site.

De quinta a domingo ocorrem também os painéis Lugar QFala, no Museu do Amanhã, com especialistas e ativistas LGBTQIA+. Entre os temas tratados estão família, educação, saúde e mercado profissional. Também haverá exibição do documentário Indianara, que conta a trajetória da ativista trans Indianara Siqueira, idealizadora da Casa Nem. Ingressos gratuitos pelo site do evento.

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Prefeitura

Diversos órgãos da prefeitura do Rio de Janeiro promoveram, ao longo do mês, eventos sobre o tema da diversidade sexual. A Coordenadoria Especial de Diversidade Sexual (CEDS) estará presente no festival TriboQ com um stand para cadastrar a população LGBTQIA+ que precise de acolhimento e de atenção básica de saúde, além de distribuição de material informativo sobre saúde, assistência jurídica e psicológica.

Na quinta-feira (30), a CEDS lança a campanha de orgulho LGBTQIA+ na lona de Madureira. Outros eventos estão programados para julho nas lonas culturais de Realengo e no Circo Voador para reforço da campanha.

A Secretaria Municipal de Saúde realizou um ciclo de debates no domingo, sobre cuidado integral da população LGBTQIA+ na Atenção Primária à Saúde. Hoje, o Projeto Arco-Íris realiza ações de conscientização sobre o tema na Clínica da Família Anthidio Dias da Silveira, no Jacarezinho.

Já a Riotur e a Secretaria Municipal de Cultura promoverão, no dia 10 de julho, a Feira Cultural Amo Diversidade, na Rua do Resende, na Lapa, com empreendedores de diversas áreas e música ao vivo. E hoje, a partir das 18h, os Arcos da Lapa serão iluminados com as cores do arco-íris LGBTQIA+.

A Secretaria Municipal de Fazenda promoveu uma palestra para servidores que trabalham no atendimento ao contribuinte sobre diversidade, com foco nas legislações existentes e em práticas de respeito e empatia à população LGBTQIA+. Encontro com o mesmo objetivo ocorre hoje para os procuradores do município e representantes da Coordenadoria de Diversidade Sexual da Prefeitura do Rio.

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Requalificação civil

O projeto Justiça Itinerante do Tribunal de Justiça do Rio, em parceria com o Núcleo de Defesa dos Direitos Homoafetivos e Diversidade Sexual da Defensoria Pública, promove hoje o quarto mutirão de Requalificação Civil de pessoas trans e não-bináries, de atendimento jurídico da população LGBTQIA+.

A ação acontece na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), das 13h às 17h, com a expedição de sentenças de requalificação civil de nome e gênero para pessoas trans, travestis e não-bináries. A previsão é de atender cem pessoas que já fizeram o cadastro prévio para a ação.

O projeto já garantiu o direito de cerca de 260 pessoas transgêneros e não binárias terem seus nomes e gêneros corrigidos na certidão de nascimento. Este é o primeiro passo para a mudança nos demais documentos de identidade.

A Fiocruz promove também o encontro Caminhos para a Justiça Social e promoção da saúde LGBTQIA+, com o objetivo de fortalecer a importância do respeito e da equidade com base em gênero e diversidade sexual.

Metrô

O MetrôRio decorou dois novos espaços com as cores do arco-íris, para marcar o Dia do Orgulho LGBTQIA+, além de iluminar a ponte estaiada da estação Jardim Oceânico, sobre a Lagoa da Tijuca, com as cores do arco-íris.

Uma das escadas da estação General Osório, que dá acesso à praia de Ipanema, ganhou o colorido da bandeira símbolo da luta pelos direitos desta população e a Escada da Diversidade, na Central do Brasil, lançada no ano passado, foi renovada.

Durante todo o dia, mensagens de orgulho LGBTQIA+ poderão ser conferidas em televisões dos trens e das estações.​

Edição: Maria Claudia

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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