BRASIL
Embratur vai promover Patrimônios Históricos do Brasil no exterior
BRASIL
A Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), o Ministério do Turismo (MTur) e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) firmaram um acordo de cooperação técnica para promover e difundir internacionalmente os Patrimônios Históricos do Brasil.
A parceria envolve ações de promoção dos 16 sítios culturais do Patrimônio Mundial no Brasil, localizados em nove estados e no Distrito Federal, assim como dos 52 bens culturais registrados como Patrimônio Cultural do Brasil. O destaque está em seis deles, incluídos na lista da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade.
Os seis patrimônios imateriais reconhecidos pela Unesco são a Arte Kusiwa (Pintura Corporal e Arte Gráfica Wajápi); o Círio de Nossa Senhora de Nazaré; o Complexo Cultural do Bumba-meu-Boi do Maranhão; o Frevo; a Roda de Capoeira e o Samba de Roda do Recôncavo Baiano.
Estão previstas ações como a criação da identidade visual do roteiro do Turismo Cultural dos Sítios Patrimônios Mundiais brasileiros, disponibilização de banco de imagens sobre os sítios culturais, realização de iniciativas voltadas à promoção e apoio à comercialização dos destinos, projetos de acessibilidade física com orientação técnica e fomento para implantação nos sítios, entre outras.
“O Patrimônio Cultural Brasileiro passa a ser vitrine no mundo. Nós veremos Angra dos Reis e Paraty, a capoeira, o forró, a feira de Caruaru sendo apresentados ao mundo pela Embratur”, comemorou Larissa Peixoto, presidente do Iphan.
Confira a lista de patrimônios históricos:
Os 16 sítios culturais do Patrimônio Mundial no Brasil
1. Cidade Histórica de Ouro Preto (MG);
2. Centro Histórico da Cidade de Olinda (PE);
3. Missões Jesuíticas dos Guaranis: San Ignacio Mini, Santa Ana, Nuestra Señora de Loreto e Santa Maria Mayor (Argentina), Ruínas de São Miguel das Missões (Brasil/RS);
4. Centro Histórico de Salvador de Bahia (BA);
5. Santuário do Bom Jesus de Congonhas (MG);
6. Brasília (DF);
7. Parque Nacional Serra da Capivara (PI);
8. Centro Histórico de São Luís (MA);
9. Centro Histórico da Cidade de Diamantina (MG);
10. Centro Histórico da Cidade de Goiás (GO);
11. Praça São Francisco na Cidade de São Cristóvão (SE);
12. Rio de Janeiro: Paisagens Cariocas entre a Montanha e o Mar;
13. Conjunto Moderno da Pampulha (MG);
14. Sítio Arqueológico Cais do Valongo (RJ);
15. Sítio Misto – Paraty e Ilha Grande: cultura e biodiversidade (RJ);
16. Sítio Roberto Burle Marx: paisagem cultural (RJ).
Os 6 Patrimônios Culturais Imateriais da Humanidade:
1. Arte Kusiwa – Pintura Corporal e Arte Gráfica Wajápi;
2. Círio de Nossa Senhora de Nazaré;
3. Complexo Cultural do Bumba-meu-Boi do Maranhão;
4. Frevo;
5. Roda de Capoeira;
6. Samba de Roda do Recôncavo Baiano.
Os 52 bens culturais registrados como Patrimônio Cultural do Brasil:
Celebrações:
1. Banho de São João de Corumbá e Ladário (MS);
2. Bembé do Mercado;
3. Círio de Nossa Senhora de Nazaré;
4. Complexo Cultural do Boi Bumbá do Médio Amazonas e Parintins;
5. Complexo Cultural do Bumba-meu-Boi do Maranhão;
6. Festa de Sant’Ana de Caicó (RN);
7. Festa do Divino Espírito Santo da Cidade de Paraty (RJ);
8. Festa do Divino Espirito Santo de Pirenópolis (GO);
9. Festa do Pau da Bandeira de Santo Antônio em Barbalha (CE);
10. Festa do Senhor Bom Jesus do Bonfim;
11. Festividades do Glorioso São Sebastião na região do Marajó;
12. Procissão do Senhor dos Passos de Florianópolis;
13. Ritual Yaokwa do povo indígena Enawenê Nawê;
14. Romaria dos Carros de Boi da Festa do Divino Pai Eterno de Trindade.
Formas de Expressão:
1. Arte Kusiwa – Pintura Corporal e Arte Gráfica Wajápi;
2. Caboclinho;
3. Carimbó;
4. Cavalo-Marinho;
5. Cirando do Nordeste;
6. Fandango Caiçara;
7. Frevo;
8. Jongo no Sudeste;
9. Literatura de Cordel;
10. Marabaixo;
11. Maracatu Baque Solto;
12. Maracatu Nação;
13. Matrizes do Samba no Rio de Janeiro: partido alto, samba de terreiro e samba-enredo;
14. Matrizes Tradicionais do Forró;
15. Repente;
16. Ritxòkò: Expressão Artística e Cosmológica do Povo Karajá;
17. Roda de Capoeira;
18. Samba de Roda do Recôncavo Baiano;
19. Tambor de Crioula do Maranhão;
20. Teatro de Bonecos Popular do Nordeste: Mamulengo, Babau, João Redondo e Cassimiro Coco;
21. Toque dos Sinos em Minas Gerais.
Lugares:
1. Cachoeira de Iauaretê – Lugar Sagrado dos povos indígenas dos Rios Uaupés e Papuri;
2. Feira de Campina Grande;
3. Feira de Caruaru;
4. Tava, Lugar de Referência para o Povo Guarani.
Saberes:
1. Modo de fazer Renda Irlandesa tendo como referência este Oficio em Divina Pastora (SE);
2. Modo de fazer Viola-de-Cocho;
3. Modos de Fazer Cuias do Baixo Amazonas;
4. Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal;
5. Oficio das Baianas de Acarajé;
6. Oficio das Paneleiras de Goiabeiras;
7. Oficio de Sineiro;
8. Oficio dos Mestres de Capoeira;
9. Produção Tradicional e práticas socioculturais associadas a Cajuína no Piauí;
10. Saberes e Práticas Associados ao modo de fazer Bonecas Karajá;
11. Sistema agrícola de comunidades Quilombolas do Vale do Ribeira;
12. Sistema Agrícola Tradicional do Rio Negro (AM);
13. Tradições Doceiras na Região de Pelotas e Antiga Pelotas: Morro Redondo, Ituruçu, Capão do Leão e Arroio do Padre.
Edição: Lílian Beraldo
Fonte: EBC Geral


BRASIL
Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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