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Escola Nacional do Jardim Botânico abre vagas para jovens no Rio
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A Escola Nacional de Botânica Tropical do Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ) está com inscrições abertas, até o próximo dia 14, para o processo seletivo dos projetos Florescer e de Iniciação Científica no Ensino Médio.
Podem se inscrever jovens na faixa de 15 a 18 anos de idade, que estejam matriculados do 9° ano do ensino fundamental até o 2° ano do ensino médio, na rede pública de ensino, e que tenham renda familiar equivalente a até três salários-mínimos. Os cursos são gratuitos e oferecem ainda duas alimentações: café e almoço, no turno da manhã; e almoço e lanche, no turno da tarde. Desde o começo das duas atividades do centro, foram atendidos 4 mil jovens.
Estão disponíveis 45 vagas para os interessados. O processo de seleção inclui redação e avaliação objetiva de conhecimentos básicos em ciências naturais, português e matemática. O resultado final será divulgado no próximo dia 29 de julho, com início dos cursos em 1º de agosto deste ano. Os aprovados receberão auxílio-educação mensal no valor de até R$ 350, no Projeto Florescer. Já no programa de Iniciação Científica, as bolsas variam de R$ 100 a R$ 263, dependendo das instituições parceiras, que são o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj). As inscrições devem ser feitas na secretaria do CRS/JBRJ, localizada na Rua Pacheco Leão, 915, Jardim Botânico, bairro da zona sul da cidade, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.
Formação
O projeto Florescer é considerado, atualmente, o carro-chefe do Centro de Responsabilidade Socioambiental (CRS) da JBRB. É composto por quatro grandes cursos: assistente administrativo, com ênfase em sustentabilidade; jardinagem, com ênfase em agroecologia; agente ambiental, com ênfase no manejo botânico e, por fim, agente de ecoturismo, com ênfase em acessibilidade. “São capacitações mais técnicas e profissionalizantes que esse jovem pode receber aqui para ir para o mercado de trabalho”, disse hoje (6) à Agência Brasil o educador socioambiental do CRS/JBRJ, Ulisses Carvalho.
A bióloga e educadora do Centro, Anna Defaveri, destacou que a jardinagem sempre foi o carro-chefe da unidade. “Mas recentemente, a gente percebeu que, além de direcionar para o mercado de trabalho, também poderia direcionar os jovens para o ensino superior. Assim nasceu nosso projeto de iniciação científica, porque todos os nossos meninos e meninas estão no ensino médio e fazem um trabalho complementar ao colégio”.
Para desenvolver o projeto de iniciação científica, o Jardim Botânico do Rio conta com parceria institucional. O Instituto de Pesquisas do JBRJ estabeleceu parcerias com instituições e órgãos de fomento, que são o CNPq e a Faperj, o que permite a oferta de bolsas aos estudantes.
Perspectiva
“Eles têm a oportunidade de, já no ensino médio, conviverem com laboratórios, com o ambiente de pesquisa, com pesquisadores da nossa instituição”, salientou Anna. Dessa forma, os estudantes ficam preparados para os cursos que desejam seguir no ensino superior. A educadora informou que pela parceria com o CNPq já existem quatro turmas formadas desde 2019. Com a Faperj, o projeto já está caminhando para a terceira turma, desde 2020, com quase 100 jovens atendidos no total. O público-alvo são jovens em situação de risco social e econômico, frisou Anna Defaveri.
A ideia é “ampliar a perspectiva desses meninos, oferecer uma formação cidadã e direcionamento para o mercado de trabalho ou para o ensino superior”, sublinhou Anna, referindo-se aos dois projetos.
Seguindo o calendário da rede escolar, os cursos irão até o dia 9 de dezembro deste ano, mas os jovens continuam em formação no ano seguinte. Os cursos têm duração de um ano até um ano e meio. Maiores informações podem ser obtidas através dos telefones (21) 3204-2886 e (21) 3204-2536 ou pelo e-mail crs@jbrj.gov.br.
Edição: Aline Leal
Fonte: EBC Geral


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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