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Com evento híbrido, festival apresenta filmes de 27 países africanos
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Premiado no Festival de Toronto, o filme sul-africano Boa Senhora, de Jenna Bass e Babalwa Baartman, é um dos destaques da Mostra de Cinemas Africanos. O filme foi escolhido para abrir o evento e será exibido hoje (6), às 20h, no Cinesesc, em São Paulo.
Para a edição deste ano, a Mostra de Cinemas Africanos apresenta cerca de 50 títulos, de 27 países, alguns deles ainda inéditos no Brasil. Desse total, 30 são longas-metragens, entre eles, as cópias restauradas de Câmera da África (Tunísia) e Mandabi (Senegal).
O evento promove ainda a estreia mundial de Otiti, da nigeriana Ema Edosio, que acompanha a história de uma costureira que assume a responsabilidade de cuidar do pai doente que a abandonou quando criança. A diretora nigeriana virá ao Brasil para apresentar uma aula sobre sua experiência como realizadora independente.
Além da exibição de filmes, a mostra promove ainda debates, masterclasses, painéis e conferências, com destaque para a presença de nove convidados internacionais, entre eles, o grande documentarista camaronês Jean-Marie Teno. O festival de cinema acontece de forma híbrida, com longas e curtas-metragens exibidos de forma online ou presencial, em cinemas de São Paulo e de Curitiba.
“A programação amplia seu alcance e relevância ao trazer realizadores africanos ao país e promover as cinematografias do continente entre os públicos brasileiros”, disse Ana Camila, diretora do festival.
Em Curitiba, o festival tem início amanhã (7) e termina no dia 13 de julho. Já em São Paulo, ele segue até o dia 20 de julho e acontece em seis espaços: Cinesesc, Sesc Avenida Paulista, Goethe-Institut, Cinusp e Circuito Spcine (Sala Lima Barreto e Biblioteca Roberto Santos). Há filmes com entrada gratuita, mas o preço dos ingressos pode variar até R$ 24.
Todos os curtas da mostra, com exceção do programa feito em parceria com a Cinemateca Francesa, serão exibidos de forma online na plataforma Sesc Digital (https://sesc.digital/colecao/cinemas-africanos-2022 ) e estarão disponíveis para todo o Brasil durante o período do festival.
Mais informações sobre a mostra estão no site mostradecinemasafricanos.com.
Edição: Aline Leal
Fonte: EBC Geral


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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