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Morre o colunista social Gilberto Amaral
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Morreu nesta terça-feira (12), aos 87 anos, um dos colunistas sociais mais antigos do país: Gilberto Amaral. Ele estava internado no Hospital DFStar desde a semana passada para tratar de complicações decorrentes de uma pancada que teve na cabeça, após queda em sua casa.
O colunista tinha problemas crônicos de enfisema pulmonar. Ele deixa três filhos, seis netos e um bisneto. O velório será hoje (13), em Brasília, às 13h30 na capela 10 do cemitério Campo da Esperança. A previsão é de que o sepultamento seja às 16h.
Natural da cidade mineira de São Sebastião do Paraíso, Gilberto Amaral era um colunista de fácil circulação no meio político da capital federal, tendo trabalhado em diversos veículos jornalísticos de grande circulação. Era tido como alguém próximo a diversos ex-presidentes do país.
Sua experiência profissional abrange tanto a imprensa escrita como televisiva e radiofônica. Figura comum nos eventos sociais mais prestigiados de Brasília, chegou a ter uma conversa de grande repercussão com a rainha Elisabeth, da Inglaterra.
Sua morte foi comentada por Lia Dinorah, sua sucessora na coluna que escrevia para o Jornal de Brasília. “Hoje, depois de uma vida – mais de 33 anos de trabalho juntos -, cumpro a mais difícil e dolorosa missão de minha carreira, escrever sobre a partida do meu querido e amado chefe, padrinho, professor, amigo, incentivador e conselheiro”, publicou a jornalista ao lembrar que Gilberto Amaral completaria 88 anos no próximo dia 17.
Edição: Valéria Aguiar
Fonte: EBC Geral


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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