POLITÍCA NACIONAL
Plenário encerra sessão e abre outra com novo quórum; acompanhe
POLITÍCA NACIONAL

Respondendo a questões de ordem apresentadas por deputados de partidos de oposição contra a manutenção da sessão e do painel eletrônico, o presidente da Câmara, Arthur Lira, encerrou a sessão que fora suspensa ontem por problemas técnicos. Uma nova sessão virtual foi iniciada em seguida para concluir a votação da Proposta de Emenda à Constituição do Estado de Emergência (PEC 15/22).
Arthur Lira explicou que o objetivo é preservar o funcionamento do Poder Legislativo. “A nossa intenção foi de preservar possibilidade regimental para que deputados em um votação de PEC importante, polêmica, que traz efeitos sociais, econômicos, políticos, pudessem expressar a sua vontade.”
Investigação
O presidente da Câmara destacou a gravidade do que considera uma “agressão ao funcionamento do Poder Legislativo”.
“É sério o que aconteceu ontem com o Poder Legislativo. Isso não é qualquer instituição que se permita acontecer sem dar qualquer satisfação de solução”, afirmou. “O que aconteceu ontem não é fato comum, não é normal, não é corriqueiro e eu espero que jamais aconteça. Temos duas empresas contratadas, uma que trabalha aqui e no Senado, e outra de suporte. Durante toda a sessão, não conseguimos sequer contato com essas empresas. Ninguém dava satisfação.”
Arthur Lira informou que acompanhou até as 3h40 da madrugada, junto com o diretor-geral da Câmara, as apurações preliminares da Polícia Federal sobre o ocorrido. “Levaram todos os equipamentos e a análise dos logs de quem logou na Casa”, relatou.
A Polícia Federal instaurou um processo para apurar as falhas na internet e inconsistência no sistema de votações da Casa. “Espero que, com a Polícia Federal nas dependências da Casa, com todas as garantias, a gente não tenha outras novidades.”
Segundo o presidente da Câmara, a sessão virtual funcionará com backup do Senado Federal e aporte do Serpro.
Arthur Lira ainda leu nota da Diretora-Geral da Câmara dos Deputados com informações sobre o corte na conexão da operadora Lúmen. “A empresa informou que houve interrupção por rompimento de fibra ótica em Brasília”, afirmou. O problema, segundo a empresa, afetou diversos clientes no Distrito Federal.
Mais informações em instantes
Reportagem – Francisco Brandão
Edição – Wilson Silveira
Fonte: Câmara dos Deputados Federais


GERAL
Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.
A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.
O que é essa tarifa e como funciona?
A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.
Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.
Exemplo simples:
Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:
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Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.
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Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.
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Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.
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Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.
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Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.
Como isso afeta o Brasil?
A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:
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Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.
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Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.
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Perda de mercado para concorrentes de outros países.
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Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).
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Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.
Quais produtos serão mais afetados?
A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:
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Carnes bovina, suína e de frango
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Café
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Suco de laranja
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Soja e derivados
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Minério de ferro e aço
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Aeronaves e peças da Embraer
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Cosméticos e produtos farmacêuticos
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Celulose, madeira e papel
Brasil pode retaliar?
O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.
E o consumidor brasileiro, será afetado?
Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.
O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).
A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.
O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.
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