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Prédio histórico onde funcionou a Rádio Nacional do Rio vai a leilão

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O Edifício A Noite, onde funcionou a Rádio Nacional do Rio de Janeiro por mais de 80 anos, será leiloado às 10h de hoje. O valor estimado do imóvel, que tem 102 metros de altura e uma área construída de 29.377 metros quadrados, é de R$ 38,5 milhões.

A construção, iniciada em 1927, foi concluída em 1929, para abrigar a sede do jornal A Noite. O local escolhido foi um terreno onde havia o Liceu Literário Português, na Praça Mauá, na zona portuária do Rio de Janeiro.

Em estilo art déco, foi projetado pelo arquiteto Joseph Gire, que também é responsável pelos projetos do Copacabana Palace e do Hotel Glória, e recebeu a o título de “primeiro arranha-céu da América Latina”. É considerado também um marco no uso do concreto armado no Brasil.

Concorrência

Para concorrer com o A Noite, outro arranha-céu, o Edifício Martinelli, em São Paulo, chegou a ser inaugurado às pressas em 1929. Mas quando houve a inauguração, ainda faltavam concluir 10% de suas obras. Ele só seria finalizado, com seus 105 metros de altura, cinco anos depois.

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O edifício A Noite passou para as mãos da União em 1940, durante o governo de Getúlio Vargas. A Rádio Nacional, emissora da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), funcionou no local de 1936, ano de inauguração, até 2012, quando deixou o prédio para que fossem realizadas reformas. O Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI), que também ocupava o Edifício A Noite, deixou o local no mesmo ano.

Edição: Kleber Sampaio

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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