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Prefeitura inicia trabalhos para demolição de prédio incendiado
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A Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras de São Paulo (Siurb) iniciou no sábado (16) a operação para a demolição do Edifício Comércio e Indústria, na região central da capital. O prédio foi atingido por um incêndio no domingo (10), que só foi controlado mais de 60 horas depois. Segundo a prefeitura, a área da frente do prédio foi isolada e, no final de semana, também foi concluída a montagem do canteiro de obras na Rua Barão de Duprat.
O material que será utilizado na obra de demolição já foi entregue, como compressores, geradores, caçambas, andaimes e escadas. A área, localizada entre os números 70 e 102 da Rua Abdo Schahin, permanece interditada, liberada apenas para os trabalhos de limpeza e retirada dos materiais queimados durante o incêndio.
“O plano de trabalho para a demolição do edifício está em fase de elaboração. Por se tratar de uma ação emergencial, os prazos e valores investidos serão determinados no decorrer das obras. Importante destacar que todos os serviços executados no contrato seguem a Tabela de Custos da Siurb [elaborada em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas – Fipe]”, informou a prefeitura.
Segundo a prefeitura, o trabalho acontece 7 dias por semana, sempre das 7h às 17h. Nessa primeira etapa, 20 operários realizam atividades no local. A administração municipal disse que trabalha para liberar a área no menor tempo possível, prezando sempre pela segurança dos pedestres, comerciantes e dos operários que executam os serviços. A estimativa de prazo para conclusão não foi informada.
O plano de trabalho para a demolição do prédio está em fase de elaboração. Após a limpeza do local, com a retirada de todo o material que restou do incêndio e escoramento de todos os andares, equipes técnicas poderão analisar in loco o estado dos elementos estruturais (vigas, pilares e lajes). A partir da análise dos dados coletados será definido o cronograma da demolição.
Edição: Fernando Fraga
Fonte: EBC Geral


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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