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Exportações brasileiras de café recuaram em 14,9% em julho de 2022

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De acordo com os dados do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), as exportações brasileiras de café recuaram 14,9%, com 2,476 milhões de sacas de 60 kg embarcadas em julho deste ano frente aos 2,909 milhões registrados no mesmo mês de 2021. Por outro lado, em receita, as remessas renderam US$ 583,7 milhões, registrando um acréscimo de 40,3% no mesmo comparativo. 

Esse desempenho do mês de julho tem forte influência na demanda aquecida da indústria nacional por robustas e conilons e dos ainda persistentes entraves no comércio marítimo global. Além disso, o leve atraso nos trabalhos de cata, no início do ciclo atual, e a lentidão da comercialização também podem ter impactado o cenário do mês.. 

Já para a receita, esse resultado tem base nos elevados níveis dos preços internos e externos do produto somada à taxa de câmbio favorável. Com isso, a receita cambial com as exportações realizadas entre janeiro e julho de 2022 registrou um aumento de 62,4% frente ao valor atingido no mesmo período do ano passado, alcançando, assim, o recorde histórico de US$ 5,231 bilhões.

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Em volume, no acumulado dos sete primeiros meses deste ano, as exportações de café no Brasil contabilizaram 22,444 milhões de sacas, apresentando um recuo de 5,9% na comparação com 2021.

Dentre os principais destinos do produto brasileiro estão os Estados Unidos, que lideraram o ranking das exportações nacionais, com 4,659 milhões de sacas importadas, o que corresponde a 20,8% dos embarques totais do Brasil em 2022. No segundo lugar da tabela encontra-se a Alemanha com 4,015 milhões de sacas e na sequência vieram Bélgica, Itália e Japão, com 1,993 milhão, 1,817 milhão e 991.898 sacas compradas, respectivamente. 

Somente a Alemanha e o Japão reduziram o volume adquirido nos sete meses deste ano na comparação com 2021.

Tipos de Café

Entre os tipos de café, o mais exportado no acumulado de 2022, foi o café arábica com a remessa de 19,299 milhões de sacas ao exterior, o que correspondeu a 86,0% do total. Em seguida está o café solúvel, que registrou o embarque de 2,181 milhões de sacas, respondendo por 9,7%, e na sequência estão a variedade canéfora (robusta + conilon), com total de 939.334 sacas embarcadas, equivalente a 4,2%, e o produto torrado e torrado e moído, com 24.395 sacas, correspondendo a apenas 0,1% do total.  

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Fonte: AgroPlus

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Aprosoja MT Apresenta Propostas ao Governo de MT para a Regulamentação da Lei da Moratória da Soja

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A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) entregou, nesta segunda-feira (23.12), suas contribuições ao Governo de Mato Grosso para a regulamentação da Lei nº 12.709/2024, em conformidade com o acordo recentemente firmado com o governador Mauro Mendes. A legislação, que busca eliminar barreiras comerciais impostas por empresas que adotam práticas antieconômicas, é um marco importante na defesa da livre iniciativa e no desenvolvimento socioeconômico equilibrado dos municípios de Mato Grosso, com ênfase na redução das desigualdades sociais.

As propostas apresentadas pela Aprosoja MT reforçam os objetivos estabelecidos no inciso I do artigo 2º da lei, destacando a importância de impedir tentativas de manter a Moratória da Soja por meio do artigo 4º. O governador já havia expressado sua preocupação com essa possibilidade e comprometeu-se a garantir que o decreto regulamentador seja claro e abrangente o suficiente para evitar subterfúgios, como a transformação da Moratória em políticas institucionais ou a modulação de restrições por áreas delimitadas, como polígonos ou talhões. A continuidade dessas práticas violaria os princípios constitucionais e as normas da ordem econômica do Brasil.

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Para a Aprosoja MT, essas diretrizes são fundamentais para proteger a soberania das leis nacionais e garantir que os produtores rurais de Mato Grosso não sejam prejudicados por práticas discriminatórias ou arbitrárias.

“O compromisso do governador em assegurar um decreto claro e efetivo renova a confiança dos produtores no fim deste conluio comercial que há tanto tempo prejudica o setor. As contribuições da Aprosoja preveem o respeito ao devido processo legal, ampla defesa e contraditório às empresas, permitindo o atendimento a mercados com demandas específicas sem penalizar o produtor brasileiro que segue rigorosamente as leis nacionais. Nosso objetivo é construir um ambiente econômico justo e sustentável para todos”, afirmou o presidente da Aprosoja MT, Lucas Costa Beber.

A Aprosoja MT reafirma seu compromisso com a restauração da segurança jurídica para milhares de famílias agricultoras que, após quase duas décadas de abusos econômicos por grandes corporações, agora têm a esperança de dias mais justos e melhores. A entidade acredita que o fim desse acordo trará benefícios para toda a sociedade mato-grossense, promovendo o desenvolvimento sustentável e a diminuição das desigualdades sociais.

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A Aprosoja MT também expressa seu agradecimento e parabeniza o governador Mauro Mendes pelo comprometimento e pela condução firme no combate à Moratória da Soja, além do tratamento justo a todos os cidadãos de Mato Grosso, o que fortalece a justiça e a competitividade do setor produtivo estadual.

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