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Cuiabá pretende ampliar cobertura vacinal com Campanha de Vacinação contra a Poliomielite e Multivacinação

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Teve início nesta segunda-feira (15), e segue até o dia 09 de setembro em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Cuiabá, das 7h30 às 17h, a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e Multivacinação 2022. O público-alvo da campanha são crianças e adolescentes menores de 15 anos de idade. O dia “D” da vacinação está marcado para o dia 20 de agosto. 

Logo no início da manhã desta segunda-feira, alguns pais procuraram o atendimento na UBS Cidade Verde, com o objetivo de colocar em dia a carteira de vacinação e garantir a segurança da saúde dos filhos.

Bruna Ribeiro foi uma das mães que compareceram e levou a pequena Ayla, de 1 ano e 7 meses, que estava com o calendário vacinal atrasado. “Eu sabia do atraso com as vacinas, mas estava internada e não pude trazê-la antes”, pontuou ao ser informada de que a filha estaria tomando hoje as doses que deveria ter tomado quatro meses atrás.

Alberth Costa, trabalhador autônomo, levou a filha, Manoela Carmina Arruda, de 1 ano, que também estava com as vacinas em atraso. Na oportunidade, a garota tomou as doses para Meningite e Poliomielite. Outras serão aplicadas em outro dia.

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“Volto depois para a aplicação das outras que faltam, tinha mais uma que ela poderia tomar hoje, mas ela vai ficar muito enjoadinha. Sei como é importante para a saúde dela. Eu sou autônomo, fica mais fácil de trazer”, explicou.

Segundo o coordenador de Programas Estratégicos da Secretaria Municipal de Saúde, Wellington Assunção Ferreira, a aplicação de mais de uma vacina ao mesmo tempo é possível sem prejuízo da eficácia de cada uma delas. Ele ressalta ainda a importância da imunização no público alvo para melhorar as coberturas vacinais.

“O objetivo da campanha é alcançar a cobertura vacinal igual ou maior que 95% para a vacina poliomielite, na faixa etária de 1 ano até menor de 5 anos, reduzir o número de não vacinados de crianças e adolescentes menores de 15 anos e melhorar as coberturas vacinais conforme o Calendário Nacional de Vacinação. Para isso, precisamos do comprometimento dos pais em levar seus filhos para atualizar a caderneta de vacinação. Com isso, podemos evitar o risco de retornar doenças que já estavam controladas”.

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No Calendário Nacional de Vacinação, serão oferecidas todas as vacinas para crianças, como a BCG, Pentavalente, Poliomielite Oral e Inativada, Pneumocócica 10 valente, Meningocócica C, Febre Amarela, Rotavírus, Hepatite B, Tríplice Bacteriana, Tríplice Viral, Tetra viral, Hepatite A, Varicela e HPV Quadrivalente. Para adolescentes estarão disponíveis as vacinas HPV, dT (Dupla Adulto), Febre Amarela, Tríplice Viral, Hepatite B, Meningocócica ACWY (conjugada) e dTpa (para adolescentes gestantes).

As salas de vacinação de todas as UBS estarão abertas normalmente de segunda a sexta-feira das 07h30 às 11h00 e das 13h00 às 17h00, com exceção das UBS Grande Terceiro e Ana Poupina, que não possuem sala de vacinação. Nas UBS de hora estendida (Clínica da Família, Ilza Terezinha Picolli, Parque Ohara e Tijucal) as salas de vacinação funcionam das 7h às 20h, sem interrupção.

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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