Search
Close this search box.
CUIABÁ

MATO GROSSO

Nova Mutum: prefeitura injetará R$ 710 mil em escolas municipais para implementar atividades de robótica

Publicados

MATO GROSSO

A secretaria municipal de Educação publicou no Diário Oficial, que fará a compra de 160 kits de robótica para implantação e implementação de ações pedagógicas na área de robótica educacional, no ensino fundamental. A aquisição se dará por meio de processo licitatório, em 1º de setembro, com investimento estimado em R$ 710 mil.

Entre os itens que compõem cada conjunto, estão peças para construção de robôs e modelos móveis, dispositivos eletrônicos para a automação de protótipos, projetos para a programação de circuitos eletrônicos, conjuntos com mais de 520 de encaixar com cores e formatos variados, incluindo elementos estruturais e tecnológicos.

O pregão eletrônico almeja ampliar melhorias no ensino, através da metodologia STEM (ciência, tecnologia, engenharia, arte, matemática) e cultura MAKER (movimento do construir), estimulando os alunos a investigar e materializar os conceitos adquiridos com o conteúdo curricular, efetivando a competência.

Os jovens poderão ainda desenvolver interesse por temas científicos e tecnológicos, facilitando o aprendizado com aulas mais dinâmicas e interativas, estimulando o trabalho em equipe, a organização do raciocínio lógico, a criatividade e o capacidade de solucionar situações adversas, conforme a pasta.

Leia Também:  Vídeo: Em VG motoristas reclamam da falta de sinalização após novos radares e lombadas eletrônicas instaladas na Cidade

A entrega dos kits está programada para ocorrer no Centro de Formação da Educação de Nova Mutum, no bairro Nossa Senhora Aparecida. O período definido pela gestão será de até 15 dias.

 

Só Notícias/Guilherme Araújo (foto: assessoria)

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

Publicados

em

Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.

Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.

Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.

Leia Também:  Homem é preso em flagrante pela PM por violência doméstica em Cuiabá

Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.

Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.

Leia Também:  Homem se irrita com atraso de voo e depreda guichê da Gol em aeroporto de VG

Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.

A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA