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Identificado corpo de mais um dos desaparecidos na baixada fluminense
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A Polícia Civil do Rio de Janeiro identificou nesta quarta-feira (24) como sendo de Adriel Andrade Bastos, de 24 anos, o corpo encontrado ontem no Rio Capenga, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Foi o segundo corpo identificado entre os quatro jovens desaparecidos no último dia 12 no município.
O primeiro foi o de Matheus Costa da Silva, de 21 anos, reconhecido ontem de manhã pela família por uma tatuagem e pelo Instituto Médico Legal (IML) por meio das impressões digitais.
De acordo com a Secretaria de Estado de Polícia Civil (Sepol) do Rio de Janeiro, as buscas por Douglas de Paula Pamplona, de 22 anos; e Jhonatan Alef Gomes, de 28, continuam. Eles são os outros dois jovens desaparecidos na área.
“As buscas foram retomadas nesta quarta-feira. Diligências prosseguem para localizar todas as vítimas e esclarecer as circunstâncias do fato”, informou a Sepol.
Conforme a secretaria, a investigação, que continua sob sigilo, está em andamento no Setor de Descoberta de Paradeiros da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF).
“Os corpos de duas vítimas foram encontrados durante buscas realizadas por agentes da DHBF, da Polícia Rodoviária Federal e por bombeiros militares, no Rio Capenga, em Nova Iguaçu. Eles foram identificados como Matheus Costa da Silva, de 21 anos, e Adriel Andrade Bastos, de 24 anos”, disse.
Segundo testemunhas, o carro onde estavam os quatro jovens foi cercado por homens encapuzados, quando passava pelo bairro Valverde em direção à Vila Canaã, em Nova Iguaçu. Eles foram obrigados a sair do veículo, a deitar no chão e tiveram as mãos amarradas para trás.
Inicialmente, o caso foi registrado na Delegacia de Nova Iguaçu, mas a Delegacia de Homicídios da Baixada assumiu as investigações.
Edição: Nádia Franco
Fonte: EBC Geral


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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